Monique Renne
Repórter fotográfica. Com um mundo inteiro a ser descoberto.
Vida noturna em Brasília
Aos poucos Brasília consegue criar raízes. E os lugares que realizam tamanha façanha - como o Beirute e o Bar Brasília - conquistam clientela fiel. A juventude da cidade é refletida na noite brasiliense. São poucos os bares e casas noturnas que conseguem permanecer abertos por muito tempo. Alguns fecham com menos de dois anos de funcionamento; os que resistem tornam-se raridade. Por isso, se encontrar um estabelecimento tradicional, agarre-se a ele.
A preferência é mesmo por um bom bar. E quanto mais aberto o lugar, mais cheio ele fica. Nas asas Sul e Norte não faltarão opções. Praticamente todas as quadras têm um, mesmo que seja um botequinho escondido. Tem bar de todo jeito: chique, como o Dudu Bar; "pé-sujo", como o Piauí; tradicionalíssimo, como o Beirute; e com chope famoso, como o Bar Brasília. Difícil é encontrar algum que permaneça aberto depois de uma hora da manhã, já que quase todos ficam próximos a áreas residenciais.
Para os que gostam de noites mais agitadas a capital oferece casas noturnas com música e shows tão diversificados quanto a população: tem samba, jazz, rock, pop, sertanejo, música eletrônica, salsa e chorinho. E quando estiver por lá, vale conferir as opções de festas: Balaco, Makosa, Play, Funfarra e Mafuá costumam atrair mais público do que as casas noturnas.
Diferentemente de outros centros urbanos, a noite em Brasília não começa de madrugada. Essa história de chegar na balada às duas da manhã não funciona por lá. Os bares começam a encher no happy hour e as casas noturnas, por volta de 23h.
Agora é só escolher e cair na noite!