Catedral de Notre-Dame de Paris

Ícone de Paris e uma das mais antigas catedrais góticas da França, a Notre-Dame é passagem obrigatória para quem está na Cidade Luz. Imponente em meio às águas do Rio Sena, a Catedral de Notre-Dame foi construída entre 1163 e 1345 e ocupa parte da Île de la Cité, um dos mais antigos bairros da cidade, tendo se tornando o marco zero de Paris.

Palco de acontecimentos históricos — entre eles a beatificação de Joana D’Arc (em 1909) e as coroações de Henrique VI (em 1431) e Napoleão Bonaparte (em 1804) — a Catedral de Notre-Dame foi atingida em 15 de abril de 2019 por um incêndio de grandes proporções que destruiu parte da edificação, incluindo a torre principal. A Notre-Dame passa, agora, por intenso processo de restauração, com reinauguração prevista para 2024.

Como é a visita à Catedral de Notre Dame

Atualmente, a Catedral de Notre-Dame de Paris está fechada ao público. Enquanto o monumento não é reaberto à visitação, você poderá conhecer a fachada externa da obra gótica, que pode ser apreciada a partir das margens do Rio Sena, da Praça Jean-Paul II, e também nos passeios de barco que passam pela Île de la Cité.

Antes do incêndio que atingiu enormemente a catedral, a visita à Catedral de Notre Dame era um dos passeios mais disputados de Paris. Era possível conhecer o interior da igreja e também subir ao topo das torres que marcam a fachada da construção. Do alto, era possível ter ampla visão para a cidade de Paris, com destaque para a Torre Eiffel que ocupava a cena junto às clássicas gárgulas, marcas registradas do monumento.

O Corcunda de Notre Dame

Um dos fatores de grande sucesso da catedral gótica entre os turistas é a obra “Notre-Dame de Paris - O Corcunda de Notre-Dame”, do escritor de Victor Hugo. A história, que se passa no período medieval, descreve a sociedade parisiense e narra o desenrolar do romance que envolve o personagem Quasímodo, que morou e se escondeu desde a infância na Catedral de Notre-Dame; da cigana Esmeralda; de Claude Frollo, arcebispo da catedral; e de Febo, capitão da guarda real. Tudo com a Notre-Dame como cenário.

O desfecho da história — publicada em 1831 — é bastante trágico (e nós não vamos revelar aqui). Para muitos críticos literários, Victor Hugo atingiu o objetivo real com a obra, que era salvar a Notre-Dame de um cenário de abandono vivido à época. A catedral passou então por processo de restauração e deixou de ser demolida, tornado-se um dos pontos turísticos mais visitados de Paris.

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