Canal do Panamá
O Canal do Panamá é um dos grandes feitos da engenharia moderna e o principal ponto turístico da Cidade do Panamá. As pessoas literalmente compram pipoca e sobem em uma arquibancada para ver navios gigantes passarem a poucos metros de distância. Eu não entendo bulhufas de engenharia e menos ainda de embarcações, mas adorei a experiência.
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Para ser bem didática, o Canal do Panamá é como se fosse uma ponte de água ligando os oceanos Atlântico e Pacífico, enquanto as eclusas são elevadores gigantes, usados para subir ou descer navios entre trechos do canal que têm níveis de água diferentes. Essas diferenças de altura se devem à topografia da região, que faz com o que o lago do canal esteja acima do nível do mar.
Atente aos horários de passagem dos navios, o "transit schadule". Quando eu visitei, as embarcações passavam por Miraflores até no máximo 9h15min e, depois, só a partir das 14h10. Vale checar no site oficial.
A forma mais popular de conhecer essa atração é no Centro de Visitantes das Eclusas de Miraflores, a apenas 10km do centro da Cidade do Panamá. Foi exatamente o passeio que a gente fez e te conta tudo mais abaixo.
Com cerca de 80km de extensão, o canal tem ainda as eclusas de Pedro Miguel e de Agua Clara. Essa última também pode ser visitada, mas fica mais distante — veja essa opção de excursão. Também é possível fazer passeios de barco pelo Lago Gatún, corpo de água artificial que surgiu com a construção do canal do Panamá.
Canal do Panamá: como é a visita à eclusa de Miraflores
O centro de visitantes das eclusas de Miraflores fica a pouco mais de 20 minutos da região central de Cidade do Panamá. Eu fui de Uber, custou 7,50 dólares, mas também há excursões com retirada no hotel.
Dá para garantir o ingresso antecipadamente no site oficial ou adquirir na bilheteria. Até tinha uma fila para comprar na hora — era um sábado —, mas, em cinco minutos, eu já estava com o ticket na mão. Em julho de 2025, custava 17,22 dólares para adultos e 7,22 dólares para crianças de 6 a 12 anos. Tem também a opção de tour guiado, mas achei o preço ultrajante. Custava 200 dólares quando eu fui, reservas são feitas neste link.
A principal atração ali é parar perto da eclusa para assistir à descida ou subida dos navios, dependendo da direção que estão operando. Até tem cadeiras nas arquibancadas, mas quando um navio chega, todos se aglomeram junto ao parapeito buscando o melhor ângulo para os vídeos. Um monitor ao microfone vai explicando o processo para atravessar a eclusa, enquanto fala curiosidades sobre o navio, como a origem, há quanto tempo está viajando, a quantidade de contêineres.
Uma hidrovia interoceânica, o Canal do Panamá registra mais de 13 mil trânsitos anualmente e atende 180 rotas marítimas que chegam a 1.920 portos em 170 países.
Mas como eu já ressaltei acima, é necessário ficar atento ao "transit schadule", o horário em que os navios passam pela eclusa. O melhor é ir no comecinho da tarde, para as 14h10 já estar a postos nos balcões de observação. Antes disso, eu vi apenas navios passando no canal novo, que fica bem mais distante, dá só para ver uns contêineres passando atras das árvores. Se você não tem disponibilidade para ir de tarde, busque chegar às 8h em ponto.
Esse centro de visitantes tem lanchonete, loja de souvenirs, banheiros e mirantes voltados ao canal, divididos entre arquibancadas abertas junto ao prédio principal e um deck de observação metálico com capacidade para 450 pessoas. Antigamente, tinha um museu, mas estava fechado para reformas, já fazia um bom tempo.
Em contrapartida, eles montaram uma sala de cinema IMEX onde exibem, a cada 1h15min, um filme 3D narrado por Morgan Freeman. O filme dura 45 minutos e conta de forma bem envolvente a história da construção do Canal do Panamá, que levou mais de 30 anos e custou milhares de vidas.
Ali a gente também consegue ter uma noção da importância do canal, ao conectar o Oceano Atlântico (via Mar do Caribe) ao Oceano Pacífico, cortando o istmo do Panamá. Antes as embarcações precisavam das a volta na América do Sul pelo perigoso Cabo Horn, ou seja, trouxe uma economia de cerca de 13.000 km de viagem.
Você sabia que, antes dos Estados Unidos assumirem a construção do canal, em 1904, foi a França quem se meteu na selva panamenha para fazer esse projeto, entre 1881 e 1889? Mais de 20 mil trabalhadores morreram nessa época, e os mosquitos foram os grandes vilões. Os europeus desconheciam doenças tropicais como malária e febre amarela naquela época, demoraram para entender como se dava a transmissão.
No começo, o Canal do Panamá esteve sob administração de EUA e Panamá. Apenas em 1999, depois de muito tempo de espera e de vários tratados, é que o Panamá conseguiu autonomia sobre seu território e administração absoluta de seu canal, passando, assim, a arrecadar todo o lucro obtido com os navios. Os navios maiores pagam centenas de milhares de dólares para atravessar o canal, mas podem economizar dez vezes o valor pago, sem precisar dar a volta na América do Sul.
Como funciona a eclusa do Canal do Panamá?
A travessia de um navio pelas eclusas do Canal do Panamá é um processo técnico, cuidadosamente coreografado e controlado por engenheiros, operadores e pilotos especializados. Envolve não só as comportas e o fluxo da água, mas também equipamentos específicos que garantem segurança, precisão e eficiência.
Veja abaixo como funciona essa travessia:
1. Entrada na eclusa
O navio se aproxima de uma câmara de eclusa. Um piloto panamenho especializado assume o controle da embarcação — por norma, todos os navios devem ter a bordo um piloto do canal. Rebocadores e pequenas embarcações auxiliam no posicionamento. O navio é cuidadosamente alinhado para entrar na câmara.
2. Fixação em trens rebocadores
Nas eclusas tradicionais, o navio é conectado por cabos por trens rebocadores, conhecidos como "mulas", que andam sobre trilhos nas bordas da eclusa. Eles não puxam o navio — apenas mantêm o alinhamento e a posição, evitando que encoste nas paredes laterais. É que o espaço entre os gigantescos navios e as paredes da eclusa é de centímetros: o que a gente viu passar tinha apenas meio metro livre de cada lado.
3. Fechamento das comportas
Com o navio posicionado dentro da câmara, as comportas hidráulicas se fecham lentamente atrás da embarcação. Cada "porta" da comporta pesa o equivalente a 300 elefantes. A câmara é completamente vedada antes da próxima etapa.
4. Entrada ou saída da água
A água entra ou sai da câmara por meio da gravidade. Se é o caso de enchimento, a água do Lago Gatún é liberada para elevar o navio. Se é de esvaziamento, a água é drenada por canais inferiores para níveis mais baixos. A gente viu os navios descendo né, eles desciam um metro a cada minuto.
5. Abertura da comporta frontal
Após o nível de água se igualar ao da câmara seguinte, a comporta da frente se abre, e o navio avança para a trecho do canal. Aciona-se uma sirene quando as portas da comporta fecham.
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