Casco Viejo - Casco Antiguo
O Casco Viejo, ou Casco Antiguo, tem a alma e todo o charme da Cidade do Panamá. É indispensável caminhar por suas ruas de prédios coloniais coloridos, enquanto descobre os sabores, a história, a cultura e os melhores souvenirs dessa cidade, do autêntico chapéu Panamá às molas produzidas por mulheres gunas. Viver "el Casco" foi minha parte favorita dessa viagem.
O Casco Viejo é o centro histórico da Cidade do Panamá, lugar que concentra boa parte dos museus da capital, igrejas, teatro, belas praças, hotéis — incluindo o famoso Sofitel Legend —, lojas, bancas de artesanato e muita coisa boa para comer e beber. Eu comi um prato chamado "Ropa Vieja" em um restaurante tradicional e bebi um dos cafés mais valorizados do mundo em uma cafeteria toda modernosa. Também é onde fica a sede do governo panamenho, o Palácio das Garças, isolado por portões e grades.
Vale dedicar pelo menos um dia a esse lugar. Se sua programação permitir, é uma boa se hospedar por lá, para aproveitar também a gostosa atmosfera noturna desse lugar e dar tempo de conhecer mais atrações e restaurantes. Seguem algumas sugestões de hotéis por ali:
A história do Casco Viejo
O Casco Antiguo foi fundado em 1673, dois anos após o histórico ataque pirata que levou ao abandono de Panamá Viejo. A nova cidade foi estrategicamente construída em uma península, cercada por muralhas que a protegiam contra novos ataques. Hoje, é cercada pela Cinta Costera, uma rodovia que avança pelo Oceano Pacífico contornando a península.
A região ficou meio largada no final do século passado, mas vem passando por um importante processo de revitalização. Especialmente, a partir dos anos 2000, após sua inscrição como Patrimônio Mundial da UNESCO. Boa parte dos edifícios foi restaurado, pintado, ganhou vida. Vale olhar para cima enquanto caminha, para admirar as varandas coloridas, as folhagens que descem pelas fachadas, as bandeiras do Panamá — eles são muito bairristas.
Ah, sabia que boa parte da arquitetura do Casco tem influência francesa? Isso vem do final do século 19 e início do século 20, quando o Panamá vivia uma fase de grande influência do país europeu por conta do projeto original de construção do Canal do Panamá. Antes dos Estados Unidos assumirem a construção do canal em 1904, foi a França quem liderou os primeiros esforços para sua realização.
Sobre segurança:
A região do Casco Antiguo já foi considerada perigosa antes do processo de revitalização, mas hoje o cenário é outro. Eu circulei sossegada, inclusive, à noite: tem bastante gente na rua, guardas e posto de polícia turística. Mas, se você se afastar da ponta da península, avançar um pouco em direção ao continente, vai reparar que o clima muda, que tem olhares mais hostis e muito lixo em terrenos baldios. Busque não circular muito a oeste da Plaza Herrera, ficar mais na península mesmo.
Aviso para as mulheres: tem bastante homem inconveniente no Panamá, para não dizer tarado. Eles comentam sobre a nossa aparência nas ruas, olham para a bunda descaradamente. Infelizmente, nos resta ignorar.
O que fazer no Casco Viejo (Casco Antiguo)
Você pode conhecer esse lugar por conta ou mesmo fazer um free walking tour para ter todas as dicas de um guia local. A gente fez esse do link e adorou a experiência, mesmo debaixo de chuva.
Seguem as principais atrações do centro histórico da Cidade do Panamá:
Catedral Basílica Santa Maria la Antigua
A Catedral Basílica Santa María la Antigua é um dos monumentos religiosos mais importantes do país, tanto que o Papa Francisco celebrou uma missa lá em 2019. Ela representa a fé católica nas Américas desde os primeiros anos da colonização espanhola e é considerada a principal igreja do Panamá.
Sua construção começou em 1688, pouco após a fundação do Casco Antiguo, e levou quase 108 anos para a conclusão da obra. Foi elevada à categoria de Basílica Menor em 1925 e, mais recentemente, ao título de Catedral Basílica.
A fachada não tem grandes ostentações, é feita em pedra cinza, ladeada por duas torres brancas que abrigam os sinos. Você pode entrar na igreja, não custa nada. Após restauração recente, o interior ganhou um aspecto luminoso, com altar restaurado, vitrais, retábulos e obras de arte sacra. Destaque para o órgão, as imagens de santos e os vitrais que filtram a luz com delicadeza.
- Plaza de la Independencia (Plaza Catedral)
A Catedral fica na bela Plaza de la Independencia, que por motivos óbvios também é chamada de Plaza Catedral. É o principal ponto de referência do Casco Viejo, cercada por restaurantes e hotéis, como o Central Hotel Panama. Ali fica o El Nacional, que eu descrevo no tópico sobre comidas mais abaixo, nhami.
É uma praça elegante, com algumas árvores, bancos e um coreto branco bem no centro — coisa de praça de interior, né? Ali ficam dois museus: o Museu de História do Panamá, localizado no Palácio Municipal, e o Museu do Canal Interoceânico.
Mas voltemos à praça. Uma tradição gostosa desse lugar são os raspados, tipo essa daí, feito pelo seu José. Ele carrega em um carrinho esse bloco gigantesco de gelo, que raspa na hora, para misturar com a cobertura que o cliente preferir. Pedi de abacaxi com manga, que ali era natural. Não achei tão gostoso como um sorvete, mas amei ter a experiência.
- Museu do Canal Interoceânico
Localizado na Plaza de la Independencia, o museu explica a história do canal desde seu planejamento até os dias atuais. Por lá você encontrará vídeos, painéis, fotos, recortes de jornais, objetos, entre outros itens ligados a essa obra, considerada um dos grandes feitos da engenharia moderna.
O Canal foi idealizado por franceses, mas o projeto foi finalizado mesmo pelos americanos, em 1914. Com a ajuda dos Estados Unidos, que tinham interesse estratégico na área do canal, o Panamá conseguiu sua independência da Colômbia. Entretanto, isso fez que com durante muitos anos a Cidade do Panamá fosse ocupada pelas forças americanas e a administração do Canal, dividida entre os dois países.
Apenas no final de 1999, o canal passou a ser completamente administrado pelo Panamá, fato muito celebrado pelos panamenhos. Ah, não deixe de visitar o Canal do Panamá, você tem todas as informações neste link.
O museu ocupa um edifício histórico do século XIX que já serviu como hotel e sede de companhias envolvidas na construção do canal. Eu só achei o ingresso meio salgado: 15 dólares para adultos e 7,50 para crianças, em julho de 2025.
Ruínas do Convento de Santo Domingo
As ruínas do Antigo Convento de Santo Domingo, mais conhecido como Arco Chato, devido a um detalhe interessante de sua construção, também merecem uma parada. A igreja foi construída em 1678 e atingida por um incêndio em 1756. Já não tem mais teto, é um espaço amplo cercado por paredes já em estado degradado, mas pode render algumas fotos.
O tal do arco chato se estende de um lado ao outro, com cerca de 10,6 metros de altura e 15 metros de vão. Não há suportes, e o fato de ter permanecido de pé foi um dos pontos que os locais argumentaram sobre a estabilidade sísmica da Cidade do Panamá, na época que se debatia a o lugar para construir um canal ligando os oceanos Pacífico e Atlântico — a Nicarágua também era uma opção considerada.
Ao lado, tem um museu bem pequeno de entrada gratuita. O Museu de Arte Sacra Colonial Capela do Convento de Santo Domingo exibe peças da liturgia cristã, incluindo sinos, esculturas de madeira e objetos em prata. A principal peça é esse altar-mor, com imagens da Virgem do Rosario, do menino Jesus, de Santo Domingo de Guzmán e da Virgem Imaculada Conceição.
Iglesia de San José
A Iglesia de San José foi construída entre 1671 e 1677 e tem como grande tesouro o seu altar de estilo barroco com pintura de ouro, que, segundo guias locais, sobreviveu ao incêndio de Panamá Viejo.
Na verdade, o altar era feito de cedro amargo e revestido com folha de ouro, embora pouco da cobertura original tenha permanecido. O estilo de construção data do final do século 18, possui dois níveis e três seções com colunas salomônicas e foi folheado a ouro em 1915.
A visita à igreja é rapidinha e gratuita, e vale conhecer uma sala nos fundos da igreja que tem o maior presépio que eu já vi na vida. Cobrindo duas paredes da sala, esse presépio permanente não tem apenas a imagem de Jesus na manjedoura ou dos três reis magos, mas também a anunciação do seu nascimento aos pastores, o sonho de José, a fuga da Sagrada Família ao Egito, entre outros episódios e cenários bíblicos.
- Museu da Mola
Em vez de dar um Google, eu fiquei me perguntando por que raios a Cidade do Panamá construiria um museu para a pecinha de aço que tem no carro. E quando entrei nesse lugar, fiquei deslumbrada — e me senti uma anta, claro.
Mola é uma peça de vestiário que virou artesanato. Refere-se a peças de pano retangulares de tecido que cobrem o peito e as costas das blusas das mulheres Guna, um dos principais povos indígenas do Panamá. São feitas à mão usando uma técnica de camadas — uma mulher leva cerca de 60 horas para fazer uma mola de complexidade média.
Acredita-se que as mulheres Guna começaram a usar essa técnica no início do século 19. Os desenhos geométricos são os mais antigos. São abstrações de formas naturais, classificáveis em quatro desenhos: labirintos, módulos independentes, torções diagonais e setas. Esses desenhos geram efeitos tridimensionais e vibratórios que buscam fundir a realidade e o sobrenatural para proteger as mulheres que os usam.
Sim. Além de função estética e cultural, as molas do povo Guna têm um valor simbólico e espiritual muito profundo. São consideradas formas de proteção espiritual.
Isso tudo você aprende nesse moderno museu gratuito do Casco Antiguo, vale muito a pena visitar. Dedique pelo menos uma hora para o local.
- Paseo de Las Bóvedas
Chamado oficialmente de Paseo Esteban Huertas, é um calçadão elevado que oferece vistas panorâmicas da baía, da Cinta Costera, das ilhas Naos, Perico e Flamenco e do skyline da Cidade do Panamá, com seus modernos arranha-céus.
Vendedores montam um corredor de banquinhas próximo ao hotel Sofitel. O destaque vai para as molas vendidas por mulheres da comunidade guna. Eu achei meio caro (custava em torno de 20 dólares), mas me arrependi de não ter comprado. É o souvenir mais simbólico que encontrei no Panamá: um talismã de proteção e um pedaço da cultura do país. Algumas vendedoras também comercializam suas molas na Plaza Carlos V, bem pertinho.
Na ponta do calçadão, você encontra uma escadaria e, logo abaixo, o Monumento do Canal do Panamá. Construído em 1921, ele homenageia a tentativa da França de construir um canal sobre o Istmo do Panamá no século XX: cinco bustos homenageiam figuras que participaram da construção do canal pela França, dez placas na galeria semicircular contam a história do Canal do Panamá e um obelisco de 18 metros encimado por um galo gaulês de bronze representa esperança e prosperidade.
- Teatro Nacional
O Teatro Nacional do Panamá é um dos tesouros arquitetônicos e culturais do país, localizado próximo à Plaza Bolívar, uma região muito pacata do Casco Antiguo. Inaugurado em 1º de outubro de 1908, o teatro foi projetado pelo arquiteto italiano Genaro Ruggieri em estilo neoclássico, inspirado nos teatros de opereta italianos.
A fachada do teatro é composta por arcadas coroadas, flanqueadas por esculturas que representam as musas da música e da literatura. Acima delas, há seis medalhões em relevo homenageando figuras como Wagner, Shakespeare, Molière, Rossini, Cervantes e Lope de Vega.
Eu só consegui passar para fazer uns registros, mas adoraria assistir a uma peça de teatro ali. Vale ficar ligado na programação — veja a rede social do Teatro.
- El Palacio del Sombrero
O chapéu Panamá virou um símbolo do país, vai dizer?! A Avenida Central do Casco Antiguo está cheia de lojas de souvenir onde você encontra chapéus Panamá por uns 15 dólares, mas saiba que, provavelmente, eles vêm da China. Mas nessa mesma avenida, o guia do nosso free walking tour nos apresentou El Palacio del Sombrero, uma loja de chapéus originais. Me tiraram para modelo do grupo hehe:
Ali descobrimos que o chapéu Panamá é feito na verdade Equador com a planta chamada Carludovica Palmata. Seu nome surgiu durante a construção do Canal do Panamá, quando milhares de chapéus foram importados do Equador para os trabalhadores que o construíram.
Quando Theodore Roosevelt visitou o Canal do Panamá, ele usou esse chapéu, o que aumentou sua popularidade. A tecelagem tradicional do chapéu de palha foi declarada Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco em 6 de dezembro de 2012. Legal, né?
Essa loja também tem uma sala VIP ao lado, onde tem chapéus de até 35 mil dólares (!!!). Esses ficam protegidos por caixas de vidro, como as verdadeiras jóias que são. Eu fiquei só na fotografia mesmo, teria medo até de encostar.
Restaurantes no Casco Viejo
A gente comeu em dois restaurantes no Casco Antiguo, que eu recomendo muito, e também em um rooftop bem moderno. Ah, e mais lá para baixo também tem algumas sugestões de cafés para um delicioso desayuno: tem cafeterias muito gostosinhas nesse bairro.
Para um almoço tradicional:
Para quem quer comer comida típica panamenha, a dica é o El Nacional, na Plaza de la Independencia. O restaurante ocupa o térreo de um prédio colonial de esquina, não é muito grande, tem uma atmosfera familiar e acolhedora. A decoração celebra a cultura panamenha, com a cabeça de diabos sobre as portas — os diablicos sucios" são uma das figuras mais emblemáticas do folclore panamenho.
Ganhamos hojaldres de cortesia antes dos pratos chegarem, é um pão frito bem tradicional do país. Experimentei também as carimañolas de frango (US$ 7 em 2024), que são a versão panamenha da empanada, e um prato de Ropa Vieja (US$ 13). Era um PF de carne desfiada preparada com urucum e molho crioulo, acompanhada de arroz branco, ensopado, banana-da-terra e salada verde. Uma comida que podia muito bem ser brasileira, com um toque todo especial da banana. Aprovado!
Eu estava tão empolgada que pedi também sobremesa, uma mamallena quente com sorvete. É um coce feito com pão esfarelado e amassado, algo que fica entre um bolo e um pudim, com controversas uvas passas. Daria para dividir, mas eu quis comer sozinha mesmo hehe.
Também é um bom lugar para experimentar o ceviche de peixe ou mesmo um tamal, uma preparação feita à base de massa de milho moído (geralmente milho novo ou fresco), recheada com carne (geralmente frango ou porco) ou vegetais. Ah, outro prato recomendado por lá é o sancocho panameno, uma sopa que lembra canja. Reza a lenda que cura qualquer ressaca.
Se você quer mergulhar ainda mais na gastronomia panemenha, o El Nacional oferece aulas de gastronomia, uma turma estava começando a lição enquanto eu almoçava. Veja mais no site oficial.
Happy hour com personalidade:
Na primeira noite no Casco Viejo, eu visitei um gastrobar descoladinho chamado La Pulpería. Não era grande nem nada, mas me atraiu pelas excelentes avaliações na internet. E quando eu visitei tinha happy hour com desconto em drinks até 19h, aí que me ganhou mesmo. Margarita aprovadíssima, um climinha bom para uma saída com amigos, com uma música pop/eletrônica em som ambiente. O atendimento era excelente, também.
Eu descobriria logo que o nome não advém da especialidade em polvo. As "pulperías" surgiram no século XVI na América Latina, foram os primeiros estabelecimentos comerciais que combinavam as funções de mercearia com as de taberna, vendendo bebidas alcoólicas. Ainda podiam servir como correios, para reuniões sociais, bailes, jogos e até comitês políticos.
Mas já era tarde, eu fui focada no polvo e pedi o único prato com ele: polvo grelhado com batatas salteadas, maionese de cebola caramelizada e alho cristalizado (US$ 17,50). Eu curti, mas podia ter um pouquinho menos de sal.
Ah, além do Casco Viejo, também tem uma Pulpería no bairro São Francisco, acesse o site.
Dica extra: eu acabei não experimentando nada por lá, mas adorei a vibe dos restaurantes na Plaza Simón Bolívar, que botam mesas na rua, sob cordões de lâmpada. O Casablanca e La Güera Taquería eram os mais disputados.
Rooftop badaladinho
Está querendo um rooftop com vistão e atmosfera mais badaladinha? Eu sei o lugar perfeito.
Chama-se Lazotea Restaurant & Rooftop, fica sobre o Hotel Casa Panama. O bar cerca uma piscina com bolas luminosas boiando, tem cordões de lâmpadas, plantas naturais e artificiais e uma mesa de DJ sobre uma pequena torre — o cara que estava tocando mixando era muito bom, tocava uma eletrônica com uma pegada folclórica, muita personalidade. A vista é voltada para a Cinta Costera, com os arranha-céus dos bairros mais modernos ao fundo.
Os drinks autorais custavam a partir de 14 dólares, tinha também vinhos, espumantes, cervejas — lá eu conheci a Panama, uma lager local bem honesta. Serve risotos, massas, peixes, frutos do mar, carnes, hambúrguer, mas eu peguei só uma entradinha para assistir ao entardecer.
E não podia ter acertado mais com os Tacos de Jicama, que levavam camarão frito em molho chipotle, cebola em conserva, rúcula fresca e pico de gallo (US$ 16). Mas o diferencial mesmo era que, em vez de tortilha, eram servidom em fatias de nabo mexicano. Achei leve, harmonioso, genial.
Cafeterias estilosas
Eu reservei uma pousada sem café da manhã e transformei essa pão-durisse em oportunidade para conhecer boas cafeterias do Casco Antiguo.
A primeira é para quem realmente gosta de café. Eu fui no Sisu porque soube que servia café Geisha, que é um dos mais valorizados do mundo.
O café Geisha é uma variedade botânica de café arábica originária da Etiópia, que recebeu esse nome porque foi registrada nos anos 1930 na região de Gesha, no sudoeste etíope. Mas foi no Panamá, especificamente na província de Chiriquí, que essa variedade ganhou fama internacional por sua qualidade sensorial excepcional. Tem fazenda que já conseguiu cobrar a "bagatela" de R$ 10 mil por quilo.
Obviamente ali não era tão caro — senão eu nem teria ido. Uma xícara de Geisha ali saia por US$ 10, isso eu achei que dava para pagar. Eu não sou barista, mas gostei bastante, é um café suave e clarinho. Dava para levar um pacote de 120 gramas para casa por US$ 35.
O Cafe Sisu é todo moderninho, com chão e balcão de concreto, e paredes de concreto com pedras e reboco aparente. Servia também algumas torradas, sanduíches e itens de confeitaria chiquetosa, como Canelés Bordelais, um tipo de bolinho francês.
Mas para um completo desayuno (café da manhã), eu tenho outra sugestão. O Café Unido é uma cafeteria com um quê de biblioteca, por causa de uma ampla estante com livros que ocupava a parede de dois andares, logo na entrada.
Eu comi no mezanino, tinha mesas bem iluminadas por ali, uma vibe gostosa. Pedi café, pão torrado com avocado e ovos e bowl de iogurte com frutas. Bem aprazível, bem como o atendimento.
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