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Pirenópolis
Monique Renne Repórter fotográfica. Com um mundo inteiro a ser descoberto.

Como se locomover em Pirenópolis

A cidade histórica de Pirenópolis é cercada por belas cachoeiras e fazendas. E para percorrer cada uma delas será necessário, muitas vezes, um deslocamento de carro — quase sempre por estradas de terra — e também algumas trilhas a pé. Na região, não há transporte público eficiente que leve os visitantes às atrações, sendo assim, um carro é fundamental para circular por Pirenópolis e arredores. Para quem não quer viajar de carro, a solução é contratar uma das agências de turismo que fazem passeios pelas cachoeiras. Há diversas empresas na cidade, mas é bom estar atento aos preços, que podem estar acima de orçamentos mais econômicos.

Quem vai a Pirenópolis de carro tem muito mais liberdade para escolher o itinerário e o tempo para curtir cada uma das atrações. É, sem dúvida, a maneira mais eficiente de percorrer a cidade. Ainda que o carro seja altamente recomendável, é importante estar atento para o fato de que as estradas, muitas vezes, são de péssima qualidade. Os trajetos em pista asfaltada são muito bons, mas basta entrar nas estradas de terra para começar o sofrimento. E é bem difícil chegar a uma cachoeira em Pirenópolis sem pegar ao menos uma estradinha de terra, por mais curta que seja. Fique atento ao dirigir para não danificar o carro. Caso tenha muito apego ao seu automóvel, sugerimos fazer a viagem em carro alugado.

Uma das piores estradas entre as principais vias de acesso às cachoeiras de Pirenópolis é a Rodovia Parque dos Pireneus, que leva a locais como a Cachoeira do Abade; Cachoeira Santa Maria; Cachoeira do Lázaro; Cachoeira Meia Lua; Cachoeira da Usina; Cachoeira do Coqueiro e Cachoeira Garganta, além do Pico dos Pireneus. Totalmente de terra e com vários trechos de areia fofa, a Rodovia Parque dos Pireneus é bem complicada em dias de grande movimento, especialmente no período da seca, quando a poeira toma conta do ar e a visibilidade fica afetada.

Outra estrada que leva a muitas atrações é a GO-338, que conta com bom asfalto. A partir dela, há diversas entradas para estradas de terra que levam à Cachoeira das Araras, à Cachoeira Paraíso, à Cachoeira do Rosário, à Cachoeira Encantada, à Cachoeira do Lobo e às Cachoeiras dos Dragões, essas com estrada de terra bem difícil. 

Ainda que as condições das vias muitas vezes não sejam boas, quase sempre os locais são acessíveis a carros sem tração. Para evitar problemas maiores, prefira carros altos e dirija com atenção redobrada, assim você reduzirá o risco de acidentes.

O carro ajudará a chegar às sedes de todas as propriedades onde há cachoeiras, entretanto, para alcançar as quedas d’água de Pirenópolis, será necessário percorrer também alguns metros de trilhas a pé. Pirenópolis conta com a vantagem de ter muitas cachoeiras facilmente acessíveis e com trilhas bem curtas, ideal para toda a família. Algumas oferecem até mesmo trajetos pavimentados. São raras as cachoeiras que exigem mais de dois quilômetros de caminhada. Para percursos longos e sem pavimentação, o ideal é usar um calçado adequado para trilhas. Evite fazer as caminhadas de chinelo ou calçados soltos no pé. Eles aumentam o risco de quedas e podem acarretar em acidentes.

Para circular pelo Centro Histórico de Pirenópolis, não será necessário o uso de carro, salvo se a pousada estiver mais afastada. A área com lojas e restaurantes é pequena e pode ser facilmente percorrida a pé. Vale dizer que o calçamento de Pirenópolis é em pé de moleque, com pedras bem irregulares. Prefira calçados de salto baixo para andar pela cidade. Em dias de grande movimento, como finais de semana e feriados, o mais recomendado é deixar o automóvel fora do centro, onde o movimento é muito grande e será difícil conseguir vagas para estacionar. De resto, caminhar entre as casas coloniais coloridas é um passeio delicioso!

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