Museu Imperial
O Museu Imperial é um símbolo de Petrópolis e um dos museus históricos mais importantes do Brasil. Instalado no antigo Palácio de Verão do imperador Dom Pedro II, ele guarda móveis, obras de arte e outros bens da família no século XIX. Um dos tesouros que você vai encontrar lá é a coroa de Dom Pedro II: feita em 1841, ela tem armação de ouro, 639 diamantes e 77 pérolas.
O cuidado com a preservação do espaço e do acervo é notável. Tem seguranças a postos em todas as salas dos dois andares do Palácio, e a gente precisa calçar uma espécie de pantufa gigante sobre os sapatos para preservar o piso original. Chega a ser engraçado ver todo mundo arrastando os pés pelas galerias — o bom é que já vai lustrando o chão hehe. Infelizmente, não é permitido fazer fotos dentro do Museu Imperial, então você terá que visitá-lo para ver como é.
A história deste lugar remonta a um período ainda anterior à fundação de Petrópolis; na verdade, Petrópolis foi fundada para a construção do prédio. A chamada Fazenda do Córrego Seco foi comprada por Dom Pedro I e deixada de herança a Dom Pedro II, que ali construiu sua residência preferida de veraneio.
A sala de jantar é o primeiro cômodo da visita, com mobília usada pela família imperial no Palácio de São Cristóvão, no Rio de Janeiro. O Palácio não dispunha de luz elétrica, o que explica os lustres com velas e candelabros. Para aproveitar a luz natural, o almoço era servido por volta das 9h, e o jantar, entre 16h e 17h. A cozinha ficava em um prédio próximo para evitar incêndios.
Cordões indicam até onde o visitante pode ir, o que normalmente significa até a porta do cômodo. Esticando o olho, você poderá enxergar a mesa posta com pratos de porcelana usados no casamento de Dom Pedro I com Dona Amélia e talheres de prata.
Você ainda vai passar por ambientes como a sala de música e baile (repare que há algumas cadeiras sem braço, para que as mulheres pudessem acomodar suas saias volumosas); uma sala com uma réplica fiel do traje de 20 quilos usado por Dom Pedro II na coroação (imagina usar esse tanto de pano no calorão do Rio); e o gabinete de estudos do Imperador (o telescópio que pertenceu a ele ilustra sua paixão pela ciência).
Outro cômodo que desperta interesse dos visitantes é o dormitório de Dom Pedro II e Teresa Cristina. Eu, particularmente, achava que teria mais pompa, mas é muito sóbrio, com todos os móveis em madeira escura e um grande crucifixo de jacarandá acima da cama.
Ao final do percurso, ainda existem exposições temporárias sobre o próprio Museu e a cidade de Petrópolis, além de uma loja de souvenir. Tem de réplicas das moedas da época a uma minicoroa de R$ 590.
Tem gente que faz o passeio em meia hora, mas eu recomendo reservar duas horas para ver tudo no Museu Imperial de Petrópolis com calma.
Pavilhão das viaturas do Museu Imperial
Saindo do Palácio principal, à direita, você vai encontrar o pavilhão das viaturas do Museu Imperial. Vale a visita para ver veículos dos séculos XIX e XX de perto. Ali é permitido tirar fotos.
Logo na entrada, você se depara com a carruagem de gala de Dom Pedro II. Foi construída no Reino Unido, na mesma firma que fazia os veículos da família real britânica, e foi encomendada especialmente para a cerimônia de coroação do imperador. Puxada por seis cavalos, era chamada de "monte de prata", pela quantidade do material utilizado, ou "carro cor de cana", em razão de sua coloração.
Há um corredor com outros veículos de época de um lado e um trem que trafegava pela Estrada de Ferro da Serra de Petrópolis até 1964. Ao final, há as chamadas "cadeirinhas de arruar", que acomodavam um único passageiro e eram carregadas por dois homens.
Jardim do Museu Imperial de Petrópolis
Para acessar o Museu Imperial, você vai passar por uma área verde muito bonita. O Palácio ganhou, ainda na década de 1850, um jardim planejado e executado pelo paisagista francês Jean-Baptiste Binot, sob orientação do jovem Dom Pedro II. Ainda hoje, conserva os desenhos dos canteiros e muitas espécies vegetais da época de sua criação.
Um nível abaixo do Palácio Imperial, bem no centro do jardim, tem uma estátua de bronze de Dom Pedro II em tamanho real, como que lançando um olhar orgulhoso para a cidade de Petrópolis.
Ingressos para o Museu Imperial
Para entrar no Museu Imperial, o ingresso inteiro custava R$ 10 em agosto de 2023. Mas atenção: eles só aceitam pagamento em dinheiro, nada de cartão ou PIX.
Existe a opção de meia-entrada para estudantes, professores e pessoas com mais de 60 anos. Idosos com idade superior a 80 anos e crianças menores de 5 anos não pagam. As visitas são autoguiadas, o Museu não promove tours guiados.
A bilheteria fica logo à direita do Palácio Imperial e funciona das 9h30min às 17h, sendo que o Museu admite visitantes das 10h às 17h30. O Museu Imperial funciona de terça-feira a domingo e em feriados que caiam nesses dias (exceto Dia do Trabalho, Natal e Ano Novo).
Hotéis próximos ao Museu Imperial
O Museu Imperial fica localizado no Centro de Petrópolis, na serra do Rio de Janeiro, próximo a outras atrações, lojas, restaurantes e bons hotéis. Por esses motivos, quem se hospeda perto dele fica muito bem localizado.
Seguem algumas sugestões de hotéis e pousadas bem avaliados por hóspedes nessa região:
- Grande Hotel Petrópolis: a apenas 50 metros do Museu Imperial, tem quartos modernos com ar condicionado split, academia, restaurante e serviço de concierge.
- Hotel Casablanca Imperial: dispõe de uma piscina ao ar livre e lareira de uso comum no lounge. Os quartos são bem iluminados e aconchegantes.
- Princesa Isabel Pousada e Hotel — Dom Pedro: também tem piscina ao ar livre. Os quartos têm modernos móveis de madeira e piso em parquet ou azulejo.
- Pousada Monte Imperial (foto): é uma pousada em estilo alpino com vista para a serra. Os quartos têm uma decoração antiga fofa, e o café da manhã é maravilhoso.
Veja todas as dicas sobre onde ficar, quando ir e o que fazer no guia de Petrópolis.
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