Mdina e Rabat

Malta é um país com uma história milenar. Entre os povos que habitaram o pequeno arquipélago no Mediterrâneo estão fenícios, cartagineses, romanos e árabes. Todos eles deixaram suas marcas, seja na cultura, na língua ou na arquitetura, e contribuíram para que Malta, hoje, seja um destino tão peculiar.

Para conhecer mais do curioso passado da região, nada como passear por Mdina e Rabat. A primeira é uma cidade fortificada, com ruelas estreitas e sinuosas onde impera o silêncio, dado que somente seus poucos moradores (não chegam a 300) podem utilizar os veículos dentro da área murada.

Mdina tem mais de 4 mil anos e já foi a capital de Malta. Os resquícios de sua importância ainda podem ser vistos em seus palacetes e igrejas adornadas. Parece um cenário de filme. E foi. As vielas medievais serviram como locação para filmagens da série Game of Thrones.

Já Rabat, cujo nome significa "subúrbio" em árabe, é praticamente uma extensão de Mdina para além das muralhas. É tão interessante quanto Mdina, pois também possui ruelas charmosas e pontos turísticos notáveis.

O que fazer em Mdina e Rabat

A região rende um passeio de dia inteiro. O ideal é caminhar com calma pelas ruelas das duas cidades, admirando a arquitetura que mistura o medieval com o barroco. Aproveite para fotografar as casas feitas de pedras de calcário com portas e janelas coloridas e faça uma pausa para um café acompanhado de um docinho no Fontanella Tea Garden, localizado junto à muralha, com uma bela vista para os arredores de Mdina.

Em nossa viagem, fizemos um free tour por Mdina e Rabat com uma guia maltesa que conhecia muito da história do país. Foram duas horas de caminhada pelas duas cidades observando detalhes das construções e mergulhando no passado destas ilhas do Mediterrâneo. Super recomendamos!

Em Mdina é possível visitar o Museu Nacional de História Natural que abriga uma coleção de fósseis, como um crocodilo mumificado encontrado no Rio Nilo que tem mais de 4 mil anos. 

Outro atrativo é a Catedral de São Paulo, do século XII, que teria sido construída exatamente no local em que o governador romano Públio conheceu São Paulo após o naufrágio do apóstolo em Malta. Parte da igreja foi severamente danificada com o terremoto que atingiu a vizinha Sicília, em 1693, e teve de ser desmontada e reconstruída em estilo barroco. A catedral também possui um museu próprio, onde estão expostos artigos religiosos e uma coleção de xilogravuras do pintor alemão Albrecht Dürer. Veja aqui o ingresso para visitar a catedral e o museu.

Mdina conta ainda com diversas capelas, praças, um mirante e um único hotel, o charmoso The Xara Palace Relais & Chateaux.

Já em Rabat, o visitante pode conhecer igrejas, museus e catacumbas. Na Gruta de São Paulo é possível ver onde o apóstolo teria vivido durante os três meses em que passou em Malta, no ano 60 d.C., após ter naufragado na região. O local hoje é um ponto de peregrinação popular e já recebeu a visita de dois papas.

É também em Rabat que é vendido um dos pastizzi (salgado de massa folhada recheado com ricota ou creme de ervilha) mais famosos de Malta, o do Crystal Palace Bar.

Como chegar a Mdina, Malta

Mdina e Rabat ficam lado a lado, no centro da ilha de Malta, distante cerca de 15 km da capital Valletta. Para quem está de carro, o deslocamento leva pouco mais de 20 minutos. Também é possível ir de ônibus até Rabat; saindo de Valletta, basta pegar as linhas 51, 52 ou 53.

As agências de Malta também fazem excursões incluindo Mdina, Rabat e as falésias de Dingli no mesmo passeio. O tour inclui o transfer saindo do hotel e pode ser reservado pelo site Civitatis, que dá a possibilidade de fazer o pagamento em reais e parcelar em até 12 vezes. Veja aqui.

Dingli Cliffs

Confira os 5 hotéis mais reservados por nossos leitores em Malta

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• be.HOTEL
• Mayflower Hotel Malta
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