Milho Verde

O pequeno povoado de Milho Verde, com menos de 2.000 habitantes, tem origem no início do século XVIII, quando garimpeiros começaram a descobrir minérios e diamantes na região de diamantina. Aos pés da Serra do Espinhaço, Milho Verde viveu à sombra da exploração do garimpo durante décadas. O povoado pouco cresceu e por muito tempo, após o término das explorações, ficou abandonado. Hoje, redescoberto pelo turismo, Milho Verde recebe visitantes em busca de cenários bucólicos, história e belas paisagens naturais.

Uma das principais atrações do povoado e motivo que leva muitos visitantes até lá é o maravilhoso visual da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, localizada no topo de uma colina que marca o ponto mais alto do vilarejo. Estima-se que a igreja tenha sido construída por escravos em meados do século XIX. Outro ponto de destaque é a Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, a primeira de Milho Verde e onde teria sido batizada a escrava alforriada Chica da Silva.

Milho Verde reserva aos visitantes algumas belas cachoeiras. Nenhuma delas é de grande porte ou oferece quedas d’água muito altas, mas se você não resiste a um banho de água gelada em meio à natureza, experimente a Cachoeira do Moinho (com poço e moinho, além de um restaurante que funciona nos fins de semana) e a Cachoeira do Carijó. As duas têm fácil acesso e exigem apenas alguns passos para chegar ao poço. Perto do povoado, também é possível visitar a Cachoeira do Piolho. O acesso é por uma pequena casa de fazenda e há muitos bichos no local, o que faz com que tenha muitos carrapatos. Não recomendamos essa cachoeira por não ter uma paisagem tão bonita e por realmente ser um pouco suja.

O povoado de Milho Verde oferece pequenas pousadas e restaurantes para quem deseja pernoitar. Nos dia de semana, quase tudo permanece fechado. Se chegar a Milho Verde e precisar almoçar, peça ajuda aos moradores para indicarem um restaurante aberto.

Milho Verde faz parte do município do Serro e é ponto de passagem da Estrada Real.