Pasárgada
"Vou-me embora pra Pasárgada, lá sou amigo do rei (...) Em Pasárgada tem tudo, é outra civilização".
O famoso poema de Manuel Bandeira denota bem a importância da antiga capital do Primeiro Império Persa, construída pelo imperador Ciro II. Por conta da imensidão do império, Pasárgada coexistiu simultaneamente com outras capitais e manteve-se inacabada após a morte de Ciro, tendo sua mudança iniciada para Persépolis por Dario III.
Atualmente é um Patrimônio Mundial da Unesco, cobrindo uma área de 1,6 km² de extensão. Possui diversos jardins, fortes e ruínas de um palácio real. Dentre suas estruturas, acredita-se também que esteja por ali o provável Mausoléu de Ciro.
Embora não haja evidências, historiadores citam a crença de Alexandre, o Grande de que no interior do monumento descanse o corpo do imperador. Um fato curioso é que, durante a conquista islâmica do Irã, os árabes tentaram destruir a tumba por "violar os princípios do Islã". Mas foram convencidos pelos guardas de que o mausoléu não era em homenagem a Ciro, mas sim a mãe do rei Salomão, o que fez os árabes desistirem de destruí-lo.
Não à toa, até hoje permanece a inscrição em árabe "Qabr-e Madar-e Sulaiman" (Tumba da Mãe de Salomão) no mausoléu, como é conhecido oficialmente.
Quem de fato está ali? Esse é um dos maiores mistérios da história do Irã.
Como chegar: Pasárgada fica a aproximadamente 80 km de Persépolis, e a visitação de ambas pode ser combinada através de tours saindo de Shiraz (130 km). Os guias oferecem o transporte em carros de passeio a preços que variam de 40 a 60 euros.
A localização do sítio histórico é bem isolada no deserto e, com exceção da tumba de Ciro, poucas ruínas encontram-se em bom estado. Visitantes com pouco tempo e menos interesse histórico podem preferir visitar somente Persépolis, que possui um acervo arquitetônico mais bem preservado e oferece oportunidades melhores de fotos.
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