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Redação

Petra (Wadi Musa)

A paisagem desértica da Jordânia é recortada por montanhas imponentes e de tom avermelhado, esculpidas pelo vento ao longo de milhares de anos. São obras primas da natureza que dão asas à imaginação, ou como costumam dizer os locais: "são obras de Deus". Foi no vale de Ash-Sharah, há mais de 2000 anos, que os Nabateus se puseram a dar formas concretas à criação abstrata do divino. Uma cidade inteira surgiu das pedras: Petra.

Jordania

Petra se transformou num importante local na Rota da Seda e ficou sob a posse do povo nabateu até 100 d.C, quando foi conquistada pelos romanos. Com as novas rotas de comércio da época, Petra teve sua relevância reduzida. Uma sequência de terremotos entre 60 e 70 d.C terminou por relegar a cidade ao esquecimento. Na Idade Média, as movimentações durante o período das Cruzadas trouxeram alguns forasteiros a Petra, mas a cidade só saiu realmente do abandono em 1812, quando foi redescoberta por um viajante suíço.

Desde então o Sítio Arqueológico de Petra, espalhado por 264 metros quadrados no vilarejo de Wadi Musa, tornou-se a atração turística mais famosa da Jordânia, elevada ao status de Patrimônio Mundial da Unesco. Petra também foi cenário do filme Indiana Jones e a Última Cruzada e em 2007 foi eleita uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo Moderno.

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O ingresso para Petra pode ser comprado para 1, 2 ou 3 dias e está incluído no Jordan Pass. A visitação fica aberta das 6h às 18h (ou das 6h às 16h no inverno). Começando o passeio bem cedo, é possível percorrer todos os principais pontos em dia, embora dois dias possam ser um tempo mais adequado para conhecer com calma. Manter-se hidratado é fundamental, felizmente há diversas lojas e vendedores ambulantes no caminho. Levar lanches na bolsa é uma boa ideia. Há pouca sombra em Petra, então vale a pena investir em um chapéu e protetor solar. Você pode decidir com que tipo de roupa ir de acordo com a época de visitação.

Veículos motorizados não estão autorizados, visitantes com dificuldades de locomoção podem contar com carroças. Para os demais visitantes, é possível alugar cavalos ou camelos diretamente com os tratadores no local. A admistração do local informa em diversas placas que os animais não sofrem maus-tratos, mas fica a critério do turista avaliar. De toda forma, é perfeitamente possível fazer o caminho a pé, como a maioria faz. Apenas esteja preparado para longas caminhadas por ruas de terra e pedra solta, que exigirão calçados apropriados.

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A partir do Centro de Visitantes, o caminho segue reto pela trilha demarcada através do Siq, um trecho de 1 km de extensão ladeado por gigantescas paredes rochosas de até 80 metros de altura, por si só uma atração. Ao término do caminho, o Al-Khazneh (Tesouro), cartão-postal de Petra, fica visível. O trajeto completo ainda passa pela Rua das Fachadas, o Teatro, as Tumbas Reais, a Rua da Colunata, o Museu e, finalmente, o Monastério. Lembre-se: o caminho é longo, entre escadas, subidas e trechos desnivelados. Você pode optar por não fazer o trajeto completo ou simplesmente dividi-lo em 2 ou 3 dias. Mesmo sendo um espaço amplo no meio do deserto, é praticamente impossível se perder em Petra. As rotas são bem demarcadas e há sempre visitantes. No entanto, evite seguir por caminhos sem sinalização e consulte um mapa simples da atração baseando-se nos principais pontos.

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Tenha em mente que o sol durante a sua visita poderá influenciar em diversos fatores, desde o desconforto com as altas temperaturas até as cores das rochas, que podem variar entre o vermelho e o rosa.

Como chegar: há ônibus regulares saindo de Amã e Aqaba para o vilarejo de Wadi Musa, onde Petra está localizada. Também há excursões diretamente de Israel. Saiba mais sobre os transportes na Jordânia e onde ficar.


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Petra (Wadi Musa)

Wadi Musa