Cerro Otto

O Cerro Otto é um monte perto da região central de Bariloche, na Argentina, acessado por teleférico fechado. No topo, tem mirantes, um restaurante giratório e algumas brincadeiras pagas à parte, como tirolesa e parede de escalada. Funciona o ano inteiro, mas é um passeio mais divertido no inverno, quando é possível brincar na neve, fazer caminhadas com raquetas e esquibunda.

Cerro Otto

A paisagem lá em cima é muito bonita, com vista para a cidade, as montanhas da Patagônia Argentina e a imensidão do Lago Nahuel Huapi. Dá para ver a Ilha Victoria, os lagos Moreno e Gutierrez, o Cerro Catedral (indispensável no roteiro) e, se o tempo estiver bem aberto, dá para ver até a pontinha do Cerro Tronador, um vulcão extinto da Cordilheira dos Andes.

O complexo Cerro Otto tem ainda lojas de souvenir e artesanato, uma espécie de balada diurna, que eu não vi funcionando, e uma pequena galeria com reproduções de obras de Michelangelo. Tem também um funicular (bondinho) que serve de meio de elevação a turistas que estão praticando atividades de neve.

Os preços na Argentina mudam a toda hora, mas, em fevereiro de 2024, o ingresso custava 15 mil pesos argentinos (cerca de R$ 60), incluindo ida e volta no teleférico. Crianças até cinco anos não pagam, crianças até 12 anos e idosos têm desconto.

Cerro Otto: Confeitaria Giratória

A Confitería Giratoria (Confeitaria Giratória, traduzindo para o português) é a atração mais disputada do Cerro Otto de Bariloche. Com janelões panorâmicos, leva pelo menos 20 minutos para dar uma volta completa no eixo, proporcionando uma visão 360° de toda a região. Se você nunca foi num restaurante desses, está aí uma oportunidade. Só fuja dos horários de pico: eu fui às 14h e encarei 40 minutos de fila, enquanto quem chegou às 15h praticamente nem precisava esperar.

Cerro Otto

A Confeitaria Giratória do Cerro Otto serve vinhos, cervejas, bebidas quentes, pratos quentes, saladas, lanches, ou seja, um pouco de tudo. Mas não espere nada chique, é um lugar simples. E pode ter tempo limite de permanência: eu ganhei uma folhinha dizendo que horas tinha que sair, contando pontualmente uma hora.

Há uma alternativa logo abaixo da confeitaria. Ali tem um outro ponto gastronômico, chamado Refugio del Cerro Otto. Serve cervejas e lanches, como choripán e sanduíches. Se o tempo estiver bonito, vale ficar bebendo alguma coisa na área aberta do bar.

Cerro Otto

Teleférico do Cerro Otto

A marca registrada do Cerro Otto é o seu teleférico, que tem capacidade para quatro pessoas. A vista fica cada vez mais impressionante enquanto percorremos o trecho de 2,1 km no teleférico. O cume do monte está a 1400 metros de altitude. Quem se impressiona com altura vai sentir um frio na barriga.

O teleférico tem 42 gôndulas totalmente fechadas — os riscos nas janelas acabam atrapalhando as fotos. Ele anda a 3 metros por segundo, uma velocidade moderada, e a subida leva 12 minutos.

Cerro Otto — como ir

Para pedir Uber, Remis ou colocar no aplicativo de GPS, digite "Teleférico Cerro Otto", a estação fica a 5 km do centro. Tem um amplo estacionamento junto à bilheteria, eu não precisei pagar nada. O complexo também oferece ônibus gratuitos saindo do centro da cidade, na esquina da Rua Mitre e Rua Vilegas.

Outra alternativa é subir o morro de carro até a estação superior, mas acaba sendo um trajeto bem mais longo, pelo menos meia hora, porque a subida é intensa. Há um desconto no ingresso para quem acessa por ali, mas não acho que compensa.

Cerro Otto: fotos

Como vocês puderam reparar pelas fotos, eu visitei o Cerro Otto durante o verão. Mas minha colega Camille Panzera já havia feito esse passeio no inverno, então compartilho também as fotos do local cheio de neve. É ainda mais bonito.