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Bariloche
Jéssica Weber Jornalista apaixonada por mato e praia, interessada na história dos lugares, na arquitetura das cidades e em comida, é claro.

O que fazer em Bariloche

Buscando o que fazer em Bariloche? Espero que esteja com tempo, porque eu tenho muita coisa legal para sugerir! Tente reservar ao menos cinco dias para ficar na cidade argentina e aproveitar os principais passeios. Se quiser conhecer também a região e pegar mais jeito com os esportes de neve, a partir de uma semana é o indicado.

Mas antes de mais nada, reserve um bom hotel em Bariloche, isso vai fazer toda a diferença na sua experiência. Há opções ótimas tanto para quem está com o orçamento apertado quanto para quem quer investir em hospedagens de alto nível — que são a cara da cidade. A gente trouxe algumas sugestões:

Bariloche — as melhores opções de hospedagem!

A lista a seguir apresenta ótimas opções de hospedagem em Bariloche. As acomodações foram escolhidas pela nossa equipe, priorizando qualidade, preço das diárias e localização. Também incluímos as notas do Booking.com, que indicam a avaliação que hóspedes reais fizeram da acomodação.

HOTEL NOTA LINK
Llao Llao Resort, Golf-Spa 9.0 Ver preços
Monasterio Hotel Boutique 8.9 Ver preços
HOPA-Home Patagonia Hostel & Bar 8.8 Ver preços
Hotel Ayres Del Nahuel 8.8 Ver preços
Hotel Nahuel Huapi 8.7 Ver preços
Hotel Aspen Ski 8.6 Ver preços
Hotel Cristal 8.6 Ver preços
Hampton By Hilton Bariloche 8.5 Ver preços
Hotel EcoSki by bund 8.5 Ver preços
Hotel Tres Reyes 8.3 Ver preços

Ah, não custa ressaltar: clicando nos links em negrito, você é direcionado à matéria completa de cada atração, com fotos e nossas impressões. Vamos às dicas?

O que fazer em Bariloche

1. Visite o Cerro Catedral

O Cerro Catedral é a principal estação de esqui da América do Sul, conhecido por esquiadores do mundo inteiro. É o lugar ideal para quem já tem experiência em esqui ou snowboard (a vista que eles têm do topo do morro é inacreditável) e também para quem nunca colocou um equipamento no pé, mas quer dar as primeiras escorregadas — inclusive, eu fiz minha estreia ali! Tem nada menos que 120 km de pistas de variadas dificuldades.

Também dá para experimentar caminhadas com raqueta (um sapato especial para não afundar na neve), andar de snowscoot (tipo um patinete de neve) e fazer esqui de fondo (esqui em solos planos). E mesmo se a ideia não for praticar esporte algum, vale reservar um dia para o Cerro Catedral, que tem um jeitão alpino, com restaurantes, bares, lojinhas, tem até um pequeno shopping na base.

Ah, e não é atração exclusiva de inverno: o Cerro Catedral abre o ano inteiro para que os turistas façam trilhas, andem de teleférico e admirem a vista dos mirantes. Leia a matéria completa.

2. Percorra o Circuito Chico

O que fazer em Bariloche

O Circuito Chico é um dos passeios mais tradicionais de Bariloche, indicado até mesmo para quem vai ficar poucos dias na cidade. É uma rota de aproximadamente 60 km que te apresenta às belezas dessa região da Patagônia Argentina, com uma bela demonstração dos seus lagos cristalinos, bosques nevados e paisagens estonteantes. 

O roteiro pode mudar dependendo da agência, mas normalmente inclui passagem pela Playa Bonita, Cerro Campanário, Hotel Llao Llao e Ponto Panorâmico (foto) — a gente descreve os principais atrativos do circuito ao longo os próximos tópicos. Leia nosso relato completo sobre o Circuito Chico caso queira fazer de carro. Ou faça reserva de excursão no site da Civitatis.

3. Suba o Cerro Campanario

O Cerro Campanario é um morro com 1.049 metros de altitude que tem a vista mais incrível da região de Bariloche. O acesso é feito por teleférico, em um percurso de sete minutos, e, no topo, uma série de mirantes permite admirar as paisagens de diferentes ângulos. Também há uma cafeteria lá em cima, com vista panorâmica.

Eu fui no inverno e me lembro com certa magia do teleférico na altura das árvores branquinhas, com as botas pesadas balançando no ar. Mas mesmo sem neve, é um passeio imperdível: o Cerro Campanario abre o ano inteiro. Encaixe essa parada no roteiro do Circuito Chico. 

4. Bata perna pelo centro de Bariloche

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Reserve ao menos uma tarde para caminhar pelo charmoso centro de Bariloche. Você pode começar pela Catedral, que chama atenção pela arquitetura neogótica em pedra branca, depois percorrer a Rua Mitre, a principal rua do comércio da cidade, até o Centro Cívico, praça cercada por prédios de pedra e detalhes em madeira, arquitetura influenciada pelas regiões montanhosas da Europa e Estados Unidos. Ali estão o Museu da Patagônia e o monumento ao general Julio Roca.

Logo abaixo do Centro Cívico, há o Mirador Nahuel Huapi, um passeio revitalizado à beira do lago. Não deixe de tirar uma foto no letreiro de Bariloche e sentar perto da água para curtir a vista se estiver fazendo um dia bonito. 

5. Faça um passeio de barco pelo Nahuel Huapi

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Admirar o lago de origem glacial Nahuel Huapi da margem não é o suficiente: o ideal é fazer pelo menos um dos passeios de barco com saída do Puerto Pañuelo. Há dois mais populares, com paradas incríveis em meio à natureza:

  • Puerto Blest e Cascata de Los Cántaros (esquerda): os passageiros desembarcam no Puerto Blest, onde, nos poucos dias de sol, a cor verde do lago deixa qualquer um impressionado, e também para subir os 734 degraus da escadaria da Cascata de Los Cántaros. O número pode assustar, mas, parando nos mirantes ao longo da queda d'água, a gente não sente tanto. A vista é mágica, ainda mais com a neve tomando as pedras da queda d'água.
  • Ilha Victoria e Bosque de Arrayanes (direita): a primeira parada costuma ser na Ilha Victoria, onde o povo todo desce para fazer uma trilha de uma hora para admirar a flora autóctone e o voo de aves como os corvos-marinhos imperiais. Depois, os turistas descem no Bosque de Arrayanes, no Parque Nacional Los Arrayanes. Tem uma lenda de que esse lugar inspirou o Walt Disney a criar a floresta do Bambi. Se é verdade, são outros quinhentos, mas é massa comparar os cenários.

6. Prove os chocolates de Bariloche (e encha a mala com eles)

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Eu entendo se você disser que vai a Bariloche por causa do chocolate. Especialmente o chocolate em ramas (foto acima). São feitos a partir de uma fina camada que, ao ser raspada, se transforma em uma rama aerada e fininha que derrete na boca. Está salivando por aí também?

A Rua Mitre é a Disney dos chocólatras. Em uma quadra e meia, eu contei nada menos que oito lojas! As marcas mais famosas são a Mamuschka e a RapaNui, que ficam praticamente lado a lado. Mas também há lojas de fábrica fora do centro, como a Chocolaterie, que fica no 15500 Av. Bustillo. Lá tem uma degustação bem diferente, onde tentamos adivinhar os ingredientes secretos de bombons. É uma delícia, mesmo errando feio (como foi meu caso). 

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7. Patine no gelo dentro de uma loja de chocolate

O que fazer em BarilocheEsse foi um achado no centro de Bariloche. Além da loja de chocolate, a RapaNui da Rua Mitre tem cafeteria, bistrô, sorveteria e, pasmem, uma pista de patinação no gelo indoor, com crianças e adultos curtindo muito. Dá para pagar por hora ou comprar o passe livre. Eu adorei a ideia de consumir e gastar calorias no mesmo lugar, da forma mais divertida possível.

8. Visite o Museu do Chocolate da Havanna

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Para concluir a temática chocolate, a Havanna, uma das marcas de alfajores mais conhecidas da Argentina, tem uma das suas fábricas em Bariloche, exatamente do lado da base do Cerro Viejo. Além da loja e de uma cafeteria, há ali um museu sobre chocolate, incluindo um recorrido da história do doce e esculturas de animais patagônicos feitas com o doce. E você ainda vê a fábrica em funcionamento por vitrines.

O Museu do Chocolate tem várias visitas guiadas ao longo do dia, com duração de aproximadamente 20 minutos. O ingresso é baratinho, paguei o equivalente a R$ 15, que ainda revertia em créditos na loja. Ah, e ganhei um pequeno chocolate quente.

9. Percorra a Rota dos Sete Lagos

O que fazer em Bariloche

A Rota dos Sete Lagos da Argentina é, eu arrisco dizer, o passeio mais lindo dessa região da Patagônia. As curvas pela região montanhosa vão revelando lagos com várias cores, de azul Caribe aos tons mais intensos. E, se estiver viajando no inverno, os bosques nevados vão servir de contorno à paisagem.

Se você partir de Bariloche, o trajeto tem 380 km, contando ida e volta. Dá para fazer o passeio de carro, por conta própria, ou por meio de excursão. A estrada é toda asfaltada, e é fácil identificar os mirantes distribuídos pelo caminho. Daí você pode escolher na hora em quais quer parar para admirar os famigerados lagos. As placas pelo caminho indicam 12 paradas:

  • Lago Nahuel Huapi, em Villa La Angostura
  • Lago Espejo 
  • Lago Correntoso 
  • Lago Correntoso (segundo mirante)
  • Lago Escondido
  • Lago Vilarino
  • Lago Falkner
  • Cascada Vulñaco
  • Lago Machonico
  • Arroyo Partido
  • Valle del Arroyo Pil Pil
  • Lago Lácar, já em San Martín de Los Andes

Para não ficar tão puxado, a gente optou por dormir uma noite em San Martín. Inclusive, vale muito conhecer as duas cidades da rota. A gente dedica os próximos tópicos a elas.

10. Conheça a Villa La Angostura...

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Uma cidadezinha super charmosa a 80 km de Bariloche, a Villa La Angostura marca o começo da Rota dos Sete Lagos. Com 7 mil habitantes, é muito menor que a vizinha ilustre, mas tem um centrinho tão bonito quanto, centro de esqui, prainhas com água cristalina (e gelada) e outras atrações em meio à natureza.

Dá para fazer bate e volta a partir de Bariloche, de carro, de ônibus ou com excursões que vão no mesmo dia a Villa La Angostura e Villa Traful. No verão, não deixe de conhecer as baías Brava (foto) e Mansa no Parque Nacional los Arrayanes e, no inverno, a estação de esqui boutique Cerro Bayo.

11. ... e San Martín de Los Andes

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Ela é o gran finale da Rota dos Sete Lagos da Argentina. San Martín de Los Andes é uma pequena cidade a cerca de 190 km de Bariloche que abraça o Lácar, um belo lago de origem glacial. É cheia de árvores, construções baixas de madeira e jardins bem cuidados. Fez eu me sentir teletransportada para o Canadá.

É um destino interessante para quem busca tranquilidade e contato com a natureza. Tem sua própria estação de esqui, que bomba no inverno, e a prainha na Avenida Costanera é uma das atrações imperdíveis no verão. A água é fria, mas dá para alugar um caiaque ou apenas curtir o sol sentado na areia.

12. Suba o Cerro Otto de teleféricoO que fazer em Bariloche

De volta a solos barilochenses, tenho mais uma sugestão de cerro (monte) para visitar. O diferencial do Cerro Otto é o acesso por teleférico fechado, que passa por cima de estrada, de casas, sobe muito e revela vistas deslumbrantes.

No topo do morro, há um restaurante giratório, que leva 20 minutos para dar a volta, mirantes e algumas brincadeiras pagas à parte, como tirolesa e parede de escalada. Funciona o ano inteiro, mas é um passeio mais divertido no inverno, quando é possível brincar na neve, fazer caminhadas com raquetas e esquibunda, que consiste em descer morros cobertos por neve sentado em um minitrenó individual.

13. No inverno, divirta-se de esquibunda em Piedras Blancas

Gostou da ideia do esquibunda? Então precisa conhecer o complexo de Piedras Blancas, que tem nada menos que cinco pistas dedicadas à brincadeira. Se você não quer se prender a regras ou técnicas que os esportes de neve habituais exigem, essa é uma opção megadivertida. 

Não deixe de subir no teleférico e ir até a parte superior de Piedras Blancas, pois você poderá apreciar um visual belíssimo. Outra atração é uma tirolesa de 1.500 metros de extensão com cabo duplo, para você se atirar com um amigo ao mesmo tempo. Os visitantes vão deitados de barriga para baixo, para ter a sensação de estar voando sobre as montanhas.

14. Desça um cerro de tobogã

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O Cerro Viejo não é nem o monte mais alto, nem tem a melhor vista mais bonita, mas possui um diferencial. Enquanto a subida é feita por teleférico aberto, a descida pode ser feita em uma espécie de tobogã gigante. A gente senta sozinho ou com um acompanhante em um pequeno trenó de plástico com base metal. É com isso que se desce o tobogã de 400 metros de extensão.

Ele desce fazendo curvas na montanha, no meio do bosque. A velocidade máxima é de 20km/h, o que não é um absurdo de rápido, mas já dá um frio na barriga. Lembra os trenós de montanha que há na Serra Gaúcha e em Campos do Jordão, mas é mais humilde. No topo do morro, tem uma cafeteria com vista.

15. Curta uma tarde de sol na Playa Bonita

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A Playa Bonita é, como o nome sugere, a mais bela do Lago Nahuel Huapi dentro dos limites de Bariloche. É uma praia de pedrinhas pequenas, não muito grande, e surpreende pela transparência da água. No verão, você pode encontrar quiosques e até aluguel de caiaque. 

Não custa alertar que a água é sempre gelada e é difícil ter um dia muito quente em Bariloche. Até há gente que mergulha, eu não sei se teria coragem heheh. Mas vale a pena levar uma canga para se sentar na beira da água, curtir um dia de sol, fazer um piquenique, quem sabe?! Fica no km 8 da Avenida Bustillo, bem do lado da estrada.

16. Deguste um chá da tarde chiquérrimo no Llao Llao

O Hotel Llao Llao é um patrimônio histórico e arquitetônico de Bariloche. Construído em 1938, ele foi crucial para colocar a cidade no mapa e até hoje é a opção mais renomada de resort da região. Claro que a melhor forma de conhecê-lo é se hospedando pra usufruir de toda a infraestrutura, com piscinas, spa e campo de golf (veja preços), mas não hóspedes também podem frequentar os restaurantes.

Eu reservei o chá da tarde no Winter Garden, uma área vidrada com vista para o jardim e para o lago. Você poderá provar tudo da mesa de doces e salgados (se tiver minibaguel de salmão, come por mim!) e poderá pedir dois bules de bebidas quentes, sucos e uma taça de espumante, tudo muito sofisticado e delicioso.

Eu adorei a experiência, me senti uma dondoca! Só não é barato: custava 45 mil pesos em fevereiro de 2024, o que equivalia a R$ 240 na época. É importante reservar, você encontra contatos pelo site oficial.

17. Garanta o melhor registro dos arrayanes

Arrayane é o nome de uma árvore lindíssima de cor canela que, na Patagônia Argentina, adquiriu alturas atípicas para a espécie. No Parque Nacional de Arrayanes, em Villa La Angostura, tem vegetais com mais de 20 metros e pelo menos 500 anos. Eu já citei esse passeio nos tópicos acima: ele é legal, mas não é barato. Então, se você quiser fazer registros dessa árvore típica sem gastar muito, tenho outra dica.

Perto do Llao Llao, mais especificamente no Circuito Chico km 25, começa o Sandero Arrayanes. A gente admira árvores da espécie enquanto anda sobre um caminho de madeira. É bem pequeno, dá para atravessá-lo em dois minutinhos, mas é um lugar cheio de paz onde tem arrayanes ainda mais lindos do que os que vi no Parque Nacional. Parecem pintadas à mão e os troncos tem formatos bem diferentes. É necessário fazer uma trilha fácil de dez minutinhos para chegar até lá (seguindo a mesma trilha, você chega ao Lago Moreno). Se você estiver de carro, dá para incluir essa trilha no Circuito Chico.

18. Conheça os poderes da Rosa Mosqueta

Um arbusto silvestre que cresce aos montes nessa região da Patagônia, a rosa mosqueta tem propriedades cicatrizantes e regeneradoras da pele, além de ação anti-inflamatória. Com o seu fruto, são feitos óleos, cremes e outros cosméticos naturais. Na loja de fábrica da Nature Laps, no km 19.500 da Avenida Bustillo, você pode entender melhor as propriedades dessa planta e fazer umas comprinhas. Também pode provar o chá de rosa mosqueta.

19. Visite a Colonia Suíça

A Colônia Suíça de Bariloche, ou Colonia Suiza, é outra atração interessante para quem tem mais tempo em Bariloche. Lá dá para admirar a arquitetura e as paisagens, bater perna pelas lojinhas de artesanato e experimentar comidas típicas. Eu juro que é a última coisa que eu sugiro incluir no Circuito Chico hehe.

20. Visite as saias da maior montanha da região e veja uma geleira

Cerro Tronador é a maior montanha da região, com 3.556 metros de altitude. O monte é, na verdade, um vulcão extinto a 80 km de Bariloche. Em um passeio de dia inteiro, dá para chegar aos pés do Cerro Tronador e admirar o glaciar de Ventisquero Negro.

Essa é a sua oportunidade de ver uma geleira em Bariloche. Logo abaixo, há um pequeno lago azul clarinho, proveniente dos glaciares. Você pode fazer esse passeio com excursões, contratadas por agência local ou no site da Civitatis, ou por conta própria, de carro. Só atente que boa parte do caminho é feito por estrada de terra, então o trajeto é mais longo do que parece.

21. Coma bem e experimente pratos novos

O que fazer em Bariloche

É mesmo inadmissível eu deixar a gastronomia de Bariloche para o 18° tópico, mas convenhamos, é algo que já estava intrínseco. Tem muito restaurante bom em Bariloche – Argentina para saborear pratos já conhecidos e consagrados (massa, parrilla, fondue, empanada), mas também para experimentar coisas novas, como os tradicionais cordeiro na estaca, truta patagônica (foto), goulash, guiso, entre outros. Veja nossas dicas de onde comer em Bariloche.

22. Programe um bate e volta a El Bolsón

Se você tiver mais dias em Bariloche, considere visitar El Bolsón, essa pacata cidade a 120 km de Bariloche. O lugar pode ser conhecido em um passeio bate e volta, mas também é procurado por pessoas que querem se hospedar em um lugar tranquilo.

A cidade é famosa por suas cervejarias artesanais e é indicada para fazer passeios ao ar livre, pescar, praticar trekking ou simplesmente descansar. As paisagens nos arredores são muito bonitas, com lagos, morros e bosques. Reserve sua excursão.

23. Se tiver mais tempo, faça a travessia ao Chile

O que fazer em Bariloche

Se você tiver bastante tempo pela Patagônia, que tal conhecer o lado chileno da Cordilheira dos Andes? A travessia entre os dois países pode ser feita por via terrestre ou pelo Cruce Andino, que faz mais sucesso entre os turistas.

Na travessia de barco, os passageiros têm a oportunidade de navegar por diferentes lagos da região e admirar visuais de cair o queixo. Ela pode ser feita em um ou dois dias, a depender da vontade de ficar em Peulla, um pequeno vilarejo no lado chileno. No total, são quatro trajetos de ônibus e três de barco. A gente te explica tudo direitinho neste post.

O que fazer de noite em Bariloche

À noite, jantar em um bom restaurante é a programação favorita de casais e famílias. Também há bons bares no centro de Bariloche, tem bom leque de opções na Rua Juramento, por exemplo. Mas tem atrações mais, digamos assim, diferentes...

24. Experimente esquiar à noite

O que fazer em Bariloche

Já pensou em esquiar à noite? No Winter Park, que fica ao lado do complexo de Piedras Blancas, eu experimentei essa que foi uma das atividades mais surpreendentes da viagem a Bariloche.

Começamos a atividade logo após o pôr do sol, com um ótimo instrutor e as pistas quase vazias. Depois, curtimos um jantar típico da Patagônia em uma espécie de iglu gigante de lona, no meio da neve mesmo. Uma lareira e uma banda de rock old school esquentaram a noite. A experiência se chama "Winter Night" e, no inverno de 2023, custava o equivalente a R$ 600.

25. Ande de moto de neve no escuro

Outra experiência inesquecível é pilotar um quadriciclo ou moto de neve no meio de bosques nevados de Bariloche, à luz do luar. Há duas atrações com essa proposta na cidade. Na Noite Nórdica, os participantes dirigem esse quadriciclo com esteira de neve entre floresta de lengas por dois quilômetros nas imediações do Cerro Otto e param em uma clareira para degustar um vinho ou chocolante quente ao redor de uma fogueira.

Depois, é servido o jantar em um refúgio de montanha. Você pode esclarecer mais dúvidas e fazer a reserva neste link. O passeio a La Cueva tem uma ideia parecida, mas ocorre no Cerro Catedral (veja o site oficial). Só atente que não são experiências baratas, partia de R$ 1,3 mil por pessoa no inverno de 2024.

26. Congele no bar de gelo

O que fazer em Bariloche

Mesmo no alto do verão, a temperatura nesse bar fica por volta de -7°C, -8°C. Tanto que a bebida é entregue em copos de gelo que nem derretem na sua mão. O Ice Bariloche tem duas áreas de bar: uma em temperatura ambiente e outra dentro desse freezer. O diferencial dele para outros bares de gelo que frequentei é que não há limite de tempo para permanecer lá dentro. Dá para sair e se esquentar um pouco no "bar quente", com a possibilidade de retornar quantas vezes quiser à área congelada.

O espaço na parte de gelo é relativamente pequeno, tem iluminação colorida, algumas esculturas de gelo (meio zoadas, eu admito) e música animada, tipo Walking On Sunshine, da Katrina & The Waves. Muita gente estava dançando — eu admito que dancei um pouquinho pra me esquentar hehe. O ingresso não era caro, paguei o equivalente a R$ 30 em fevereiro de 2024, e dava direito a uma bebida. A gente ganha emprestado luvas e uma espécie de poncho, mas eu recomendo já ir bem agasalhado.

27. Tente a sorte em um cassino

O que fazer em Bariloche

Ir a um cassino em Bariloche é uma forma diferente de curtir a noite na cidade argentina, especialmente porque é uma atividade proibida no Brasil. Há duas casas Casino Club na cidade, e a da San Martín, no centro, é a melhor! Ali, o cassino tem três andares e cerca de 250 máquinas caça-níqueis (que lá se chama tragamoedas), que aceitam notas a partir de cem pesos. Também tem espaço para jogos como black jack, poker, craps e roletas. 

No andar da entrada, há um bar com sanduíches, picadinhos e todo tipo de bebida. Em algumas noites da semana, acontecem shows em um pequeno palco que tem ali. Descendo dois lances de escada, há um restaurante bem amplo. Quando eu fui a Bariloche, funcionava das 14h às 4h de domingo a quinta e das 14h às 5h em sextas, sábados e véspera de feriados.