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Chapada Diamantina
Monique Renne Repórter fotográfica. Com um mundo inteiro a ser descoberto.

Onde comer na Chapada Diamantina

A gastronomia baiana é sempre destaque nas viagens pelo estado e na Chapada Diamantina não poderia ser diferente. Os sabores regionais estão presentes no dia a dia da viagem e não será difícil experimentar quitutes deliciosos com o intenso tempero baiano. A Chapada Diamantina tem culinária inspirada tanto nos sabores litorâneos quanto interioranos e durante a viagem será fácil encontrar de moquecas regadas a dendê, passando pelas deliciosas galinhas caipiras e cortes de carne de sol até pratos menos comuns aos forasteiros, como o cortado de palma e o pastel e moqueca de palmito de jaca. O tempero é sempre bem apurado e agradará a todos os paladares. E quem gosta de se aventurar em novos sabores não irá se decepcionar.

O custo com refeições na Chapada Diamantina varia bastante, especialmente porque na região é possível comer desde o simples prato feito até pratos bem elaborados com menus até requintados. Um PF básico custará por volta de R$ 20, enquanto que uma caprichada moqueca de peixe e camarão, para duas pessoas, terá custo médio de R$ 110. Dificilmente um prato custará mais que isso. Os preços são bem compatíveis com uma região turística e o melhor é pesquisar para pagar o justo por pratos realmente saborosos. 

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Durante o dia, enquanto os turistas estão nos passeios, o mais comum é comer lanches de trilhas, muitas vezes fornecidos pelas agências. Para quem vai preparar o próprio lanche, não há com o que se preocupar. Nas bases maiores de hospedagem, como Lençóis, Vale do Capão e Mucugê, há mercados onde é possível encontrar os produtos necessários para o lanche da trilha. Barras de cereais, frutas, pães e outros itens são fáceis de achar em toda base de hospedagem. O importante é estar atento ao passeio do dia para saber se há ou não local para refeição. Os guias e agências contratados podem ajudar nessa tarefa e avisar se há parada prevista para almoço. Caso não haja, vá preparado! E se o caso for de acampamento, a preocupação deve ser dobrada. Confirme com o guia todos os detalhes sobre o fornecimento de alimentação durante o passeio. 

Onde comer em Lençóis

A cidade que oferece o circuito gastronômico mais intenso é Lençóis, principal base para passeios e hospedagem na Chapada Diamantina. As ruas da cidade são repletas de deliciosos restaurantes e, especialmente à noite, os turistas se fartam em cardápios que variam do popular hambúrguer a menus contemporâneos inspirados na slow food, passando por cardápios regionais, claro! Em Lençóis, tem comida para todos os gostos! Os restaurantes, bares e cafés se concentram principalmente no centro histórico, entre a Rua das Pedras e a Rua da Baderna. Basta uma caminhada pela região para ver as opções. Os cardápios estão sempre na porta e os atendentes chamam pelos turistas que passam caminhando e desviando das mesas que ocupam as ruas. As casinhas coloridas e as belas decorações dão ainda mais charme ao passeio noturno, que conta sempre com excelentes músicos de rua. Os jantares serão sempre regados a jazz, blues e o melhor da música popular brasileira. Ótimo para relaxar depois de um dia inteiro de passeios.

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Quem chega à Chapada Diamantina e deseja começar com uma boa experiência em comida regional não pode deixar de ir ao Lampião Culinária Nordestina. O restaurante é especialista em releituras inesquecíveis de pratos regionais. Entre as melhores pedidas estão o Bobó de Camarão e o Filé Mignon de Sol, dois pratos excepcionais e ótimos para entrar no clima da culinária diversa da Chapada Diamantina. Também com menu regional e um toque mais descolado, o Quilombola é ótimo para aliar cerveja à comida. Se a pedida for um sabor bem autêntico do interior da Bahia, experimente o Cortado de Palma ou o Godó de Banana Verde. Para quem prefere investir nos clássicos, a moqueca de peixe com camarão do Garimpo Gourmet será óitma pedida. O restaurante é especialista em frutos do mar com sabores regionais e tem porções bem generosas para os glutões. Se o desejo for por experimentar de tudo, vá ao  restaurante O Bode, um self-service caprichado com sabor delicioso!

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Se o desejo for por pratos menos regionais e um pouco mais elaborados, o Cozinha Aberta certamente vai agradar. O restaurante preza pela slow food aliada a ambiente acolhedor e excelente trilha sonora. É boa pedida para quem não está com pressa e quer curtir a refeição além dos sabores. Todos os dias há uma sugestão de menu completo, mas vale também olhar o cardápio para experimentar as especialidades da casa. Na mesma linha, o restaurante do hotel Canto das Águas e o Roda d’Água, no Hotel de Lençóis, também têm cardápio repleto de pratos especiais, onde é possível até mesmo degustar um bom cordeiro. Agora, se o que você deseja é comer sem complicação, mas com muito sabor, sente-se nas mesinhas do Café do Mato, peça um bem elaborado crepe com borda de parmesão torradinho e feche a refeição com um café da região coado na hora. Vale também investir em um dos delicioso hambúrgueres do Bavarois, que completa a refeição com maravilhosos doces e sorvetes artesanais.

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Para acompanhar a comida, não deixe de experimentar algumas cervejas artesanais da região, como as produzidas pela Cervejaria Sincorá e a Cervejaria Chapada, em versões que vão de Lager, Weiss e Pale Ale até a encorpada Imperial Stout e sabores exóticos com maracujá, café e pitanga. Um deleite para quem não abre mão de degustar novos sabores da bebida. As cervejas podem ser consumidas em diversos restaurantes. Se a preferência for por cachaças de qualidade, sente-se ao balcão do Fazendinha & Tal e experimente algumas doses entre as dezenas de opções. Destaque para a batida de coco! Deliciosa como aperitivo antes do jantar. 

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Onde comer no Vale do Capão

O Vale do Capão tem fama por prezar pelo contato com a natureza e pelo ambiente alternativo, sempre ligado à prática de atividades que procuram o lado mais saudável e sustentável da vida. Por lá, o que reina é o cardápio natural, com foco em refeições menos pesadas. O prato mais famoso do Vale do Capão, e que leva muitos turistas até lá, é a pizza integral da Pizzaria Capão Grande. No lugar, são servidos apenas dois sabores: o salgado (de cenoura e queijo) e o doce (uma deliciosa combinação de banana, mel e queijo). Vale pedir metade de cada, até porque a pizza tem tamanho generoso! O ambiente é delicioso e é possível ver a pizza saindo direto do forno a lenha para a mesa. Excelente pedida depois de alguns dias de trilha no Pati.

Outra iguaria que atrai a atenção no Vale do Capão é o pastel de palmito de jaca, preparado aos pés da trilha que dá acesso à Cachoeira da Fumaça. O melhor é deixar para comer na volta, quando bate o cansaço e o pastel ajuda a recuperar a energia. Quem não for adepto do sabor pode escolher os tradicionais queijo e carne ou mesmo pedir um açaí.  Para quem quer entrar na linha saúde, tão presente no Vale do Capão, uma boa é o Bistrô Pachamama. Porém, se o objetivo for aquele prato delicioso com gosto de nordeste, experimente o Oxê Restô. Para aliar boa comida a um lindo ambiente, siga para a pousada Villa Lagoa das Cores e experimente o menu do Arômata da Lagoa. Vale principalmente pelo passeio e pela vista para as montanhas do Vale do Capão. 

Vale-do-capao

Onde comer em Mucugê

A cidade de Mucugê segue a linha de Lençóis e tem excelentes restaurantes com muita variedade de cardápio. O centro da cidade marca o ponto com mais opções. Se a intenção for recarregar as energias, escolha um dos hambúrgueres artesanais do Sertãozinho. Se a preferência for por pizza, experimente o forno a lenha da Pizza da Garagem ou da Point da Chapada, que também serve refeições e um famoso filé à parmegiana. Se preferir uma massa mais leve, tente a pizza de chapati do Capim Rosa Chá. No almoço, para uma refeição cheia de sabor, o melhor é a Comida Caseira da Dona Nena. E se à noite o desejo for por um ambiente mais tranquilo e romântico, vá ao Bistrô Café.Com.

Mucuge

Onde comer no Vale do Pati

O Vale do Pati é destino de muitos aventureiros que buscam trilhas de vários dias na Chapada Diamantina. Quem vai realizar o percurso precisa estar atento à alimentação, já que os pontos de apoio de hospedagem costumam ser alcançados apenas ao anoitecer e durante os trajetos diários não haverá onde comprar comida. É necessário ter na mochila o lanche para os dias de trilha. As casas dos nativos, onde acontece o pernoite no Pati, oferecem o jantar e o café da manhã, sempre com refeições deliciosas e bem caprichadas. Nas casas, é possível também adquirir bebidas e pão para o lanche do dia seguinte, mas é importante ir abastecido para o Pati com os lanches para todos os dias. 

Vale-do-pati

Onde comer nas atrações

Nem todas as atrações oferecem local para refeição, por isso é necessário estar sempre preparado com um lanche reforçado. Em passeios longos, onde não há local para refeição, as agências costumam fornecer um bom lanche para os turistas. Ele é suficiente para passar o dia, mas é sempre bom levar alimentos suplementares, como barras de cereais, castanhas e frutas. Prefira alimentos que sejam leves, calóricos e que não estraguem caso expostos ao sol. 

Cachoeira-do-mosquito

Em algumas atrações, é possível almoçar e fazer laches durante o passeio. Um dos restaurantes mais famosos entre os postos turísticos da Chapada Diamantina está localizado na entrada da Cachoeira do Mosquito. Se fizer um passeio até lá, não haverá problema com comida. Pontos turísticos como as grutas e poços, que funcionam em propriedades particulares, costumam oferecer ao menos um bar com comidas simples. Na Fazenda Pratinha, no Poço Encantado, no Poço Azul e na Gruta da Lapa Doce, há locais para refeições. A cachoeira do Poço do Diabo também oferece restaurante e se você seguir na estrada por mais alguns metros, encontrará outras opções de restaurantes também à beira-rio. Uma delícia para passar o dia. No começo da trilha para a Cachoeira da Fumaça, há algumas lanchonetes que vedem pastéis, salgados e açaí. Não há ponto para refeição no Morro do Pai Inácio, mas o posto de combustível localizado aos pés do morro oferece uma coxinha deliciosa! Ótima maneira de fechar um dia na Chapada Diamantina.

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