Jéssica Weber
Jornalista apaixonada por mato e praia, interessada na história dos lugares, na arquitetura das cidades e em comida, é claro.
Compras em Montevidéu
Fazer compras não é o que motiva a maior parte dos turistas a visitar Montevidéu, ainda mais porque o Uruguai anda meio caro para o brasileiro. Mas estando em férias, dá pra reservar um pouco do orçamento, bater perna pelas belas ruas da cidade e encontrar coisas legais para trazer na mala. Ah, e voltar para casa com alguns alfajores é de praxe — acredite, os amigos vão te cobrar!
A Avenida 18 de Julio é o epicentro comercial de Montevidéu. Ao longo dos seus 3 km, tem muitas lojas de roupas e calçados e também bancos, casas de câmbio, restaurantes, barraquinhas de churros e sorvete. Ali você encontra desde lojas de varejo locais, como a Guapa, que tem preços interessantes, até a brasileiríssima Renner.
Para quem prefere várias lojas no mesmo lugar, sempre há os shoppings. O Montevidéu e o Punta Carretas estão entre as melhores opções. Eu fui nesse último, no mesmo bairro que dá nome ao centro comercial, e achei interessantíssimo saber que antigamente era uma cadeia. Mas por dentro nada indica isso, é um shopping como os nossos.
O Shopping Punta Carretas tem marcas conhecidas só no Uruguai e várias internacionais. Tem Rolex, H&M, Victoria Secret, Zara, Levi's, Hering, Puma, Adidas, entre outras.
Na Cidade Velha, a referência é a Rua Sarandí, especialmente nas três quadras entre a Praça Independência e a Catedral de Montevidéu. Ali as lojas se alternam com museus, livrarias e cafés. Tem vendedores ambulantes que armam pequenas banquinhas na rua, vendendo cuias e bombas para o mate, antiguidades, artesanatos e vários tipos de lembrancinhas. Também existem lojas de lembrancinhas no Mercado do Porto e na casa de artesanato que fica na frente.
O Mercado Agrícola de Montevidéu, no bairro Goes, é um lugar interessante para garantir iguarias como doce de leite, que no Uruguai é divino. É um mercado antigo, de 1913, muito frequentado por uruguaios. Tem mercearias que vendem vinhos, cervejas, queijos, tem também bancas só com frutas e verduras fresquinhas, além de confeitarias com medialunas em conta e todos os sabores de empanadas. Também abriga algumas lojas de roupa, mas o foco ali é comida mesmo.
Aos domingos, a tradicional Feira de Tristán Narvaja tem um pouco de tudo e, por isso, é um lugar difícil de sair de mãos abanando. Tem de ímã de geladeira em formato de mate a antiguidades em bronze, de camisa de time falsificada a soutien, de pochetes coloridas de couro a xampu.
As bancas são montadas no meio da rua ao longo de sete quadras da Rua Doutor Tristan Narvaja, mas acabam tomando também os cruzamentos e quarteirões no entorno — eu achei que nunca mais ia sair!
As livrarias de Montevidéu vão interessar bastante compradores que tem domínio da língua espanhola. Porém, mesmo se não for o seu caso, valem a visita simplesmente porque são lindas! Eu descrevo três delas no post o que fazer em Montevidéu.
E eu imagino que quem gosta de vinho vai querer levar umas garrafas do Uruguai. A premiada Bodega Bouza, a cerca de 20 km da Cidade Velha, produz vinhos finos — os preços partem de 200 reais. Além da loja de vinhos, essa belíssima propriedade tem ainda restaurante, visita guiada, dos parreirais à fábrica, e degustação. Na região de Montevidéu, há também a Bodega Carrau, a Bodega Juanicó & Familia Deicas e a H. Stagnari.
Se você já está planejando a sua viagem, não deixe de ler nossas dicas sobre onde ficar em Montevidéu.