A região da Península de Maraú exige um bocado dos turistas no quesito locomoção. Para circular entre as praias, não há pistas asfaltadas e o trajeto é de péssima qualidade. Muitas vezes, a depender do volume de chuvas, é bastante complicado usar carro comum. Ainda que as estradas sejam muito ruins, vale todo o esforço para conhecer as belezas da Península de Maraú. A dificuldade de acesso e locomoção é um dos motivos que ainda mantém a região tranquila, mesmo em feriados prolongados e férias. O melhor é estar preparado e ciente dos empecilhos para não ser pego desprevenido.
As estradas que ligam as praias da Península de Maraú não são asfaltadas. A principal via de acesso à região e às praias é a BR-030, que, apesar de ser uma rodovia nacional, se parece mais com uma estrada de fazenda. A pista é toda de terra e muitos trechos são permeados de areia. Com chuva em excesso, a parte de terra fica repleta de buracos e pontos alagados. Já na seca, a parte com areia se torna um desafio para carros sem tração. A solução é contar com a sorte de terem passado as máquinas que nivelam a pista há pouco tempo ou usar o transporte oficial da região: as jardineiras. Vale também alugar um quadriciclo, que é bastante eficiente e ainda garante a diversão.
Para quem está de carro
Apesar da péssima condição das estradas, ter um carro disponível ajuda a percorrer as praias mais distantes — como Algodões — e também permite ter liberdade de horário para circular entre Taipú de Fora e Barra Grande. Quando as estradas estão em boas condições, carros comuns conseguem percorrer a região com facilidade, mas é preciso atenção redobrada para não cair em buracos. O ideal é viajar com um veículo com tração nas quatro rodas, mas isso não é obrigatório quando as estradas estão nos melhores dias. Todas as praias da Península de Maraú têm acesso por estradas, mesmo que a qualidade não seja das melhores e que o Google Maps não mostre o acesso claramente. Nas estradas, há placas de sinalização que indicam cada uma das praias. Vale dizer que há posto de combustível em Barra Grande e não haverá problema para abastecimento.
Para quem está sem carro
Quem chega a Barra Grande de barco poderá circular pela Península de Maraú a pé, de bicicleta, quadriciclo ou usando a jardineira, que são veículos 4x4 — tipo Toyota — com cabines traseiras onde vão os passageiros. O veículo faz o percurso entre Barra Grande e todas as praias da Península de Maraú. O trajeto é negociado direto com o motorista e o valor varia de acordo com a distância e número de passageiros. Entre Barra Grande e Taipu de Fora, por exemplo, o valor do trecho é R$ 50 para até quatro pessoas, sendo que o total é divido entre os passageiros. Caso não haja passageiros suficientes, o preço pode subir.
Vale dizer que, à noite, é mais complicado conseguir uma jardineira com outros passageiros para dividir a conta, o que dificulta a vida de quem está hospedado em uma região, mas deseja jantar em outra. Os turistas que desejarem ter mais liberdade de horário e itinerário poderão alugar um quadriciclo, que é bastante eficiente e muito divertido. O custo pode ser alto, mas vale pela facilidade de acesso a lugares com muita areia, como à beira da Lagoa do Cassange. Quem está sem carro poderá também se locomover a pé e de bicicleta entre as praias mais próximas pela faixa de areia, especialmente na maré baixa.
Transporte de lancha
Em Barra Grande e também em Itacaré, são oferecidos passeios de lancha para as ilhas da Península de Maraú e para a Praia de Taupú de Fora. Vale pelo passeio e pela diversão. Para quem estiver em Itacaré e não puder passar alguns dias na Península de Maraú, o passeio de lancha é ideal para ter um gostinho das belezas locais.
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Esse texto sobre Como se locomover em Barra Grande e na Península de Maraú faz parte do guia de Península de Maraú no Melhores Destinos
Gostaria de saber de qual ano são essas informações!