Roteiro Ilha Norte na Nova Zelândia
Auckland — maior cidade da Nova Zelândia — e Wellington — capital do país — já seriam motivo suficiente para desejar conhecer a Ilha Norte, ou, como chamam por lá, North Island. Ainda que as duas estejam entre as grandes atrações neozelandesas, a Ilha Norte vai muito além e, assim como a Ilha Sul, também oferece aos turistas belas paisagens e roteiros que evidenciam a exuberante natureza local. Sendo assim, divida o tempo da sua viagem pela Nova Zelândia entre as duas ilhas. Para sermos honestos, a Ilha Sul exigirá um pouco mais de tempo, por isso o nosso roteiro circular pela Ilha Norte é um pouco menor, com 10 dias e a possibilidade de ser ampliado ou reduzido de acordo com as trilhas escolhidas para serem feitas, a quantidade de passeios e, claro, quanto você gostaria de curtir em cada lugar.
Na Ilha Norte, você conhecerá Rotorua e os parques geotérmicos; Taupo e os vulcões no Tongariro National Park; as belas praias de Coromandel, como Cathedral Cove; Waitomo e as Glowworm Caves; e as deliciosas vinícolas de Hawke’s Bay e Napier. Não podemos deixar de dizer que é na Ilha Norte onde está também Hobbiton, a cidade cenográfica construída para sediar o Condado dos Hobbits, personagens principais da saga O Senhor dos Anéis e que atrai milhares de fãs todos os dias. A Ilha Norte é um mix que agrada a todos os turistas. É ótima pedida para os que gostam de cidade grande, compras, natureza, cultura e boa mesa. Vale investir em um bom roteiro por lá!
Quem começa uma viagem pela Ilha Norte muito provavelmente tem como ponto de partida a cidade de Auckland, onde chegam os voos que levam os turistas brasileiros para a Nova Zelândia, por isso esse é o ponto de partida do nosso roteiro. Como se trata de um trajeto circular, considere que ele também pode ser feito a partir de Wellington, onde chega o ferry que faz a travessia da Ilha Sul para a Ilha Norte. Auckland e Wellington devem ser escolhidas como ponto de partida por serem as cidades que mais oferecem locadoras de veículos, campervans e motorhomes. Motivo bem justo para que elas marquem o início da viagem. Depois do carro alugado, é hora de botar o pé na estrada!
- Dia 01 - Auckland - sem deslocamentos para outras cidades
- Passeios pela cidade de Auckland
Quem chega à Nova Zelândia muito provavelmente tem como porta de entrada Auckland, maior cidade do país. Sabemos que viajar para um país com fuso horário tão diferente dá um nó na cabeça de qualquer viajante, por isso, cogite ficar em Auckland por, pelo menos, duas noites. Caso não seja possível, durma ao menos uma noite por lá para tentar botar o sono no horário certo e não correr o risco de ter um acidente na estrada. Aliás, você não precisará do carro enquanto estiver na cidade. Caso queira, alugue o carro apenas a partir do dia de seguir viagem para outro lugar. Aproveite os bons mercados de Auckland para abastecer o carro antes de pegar estrada.
Nosso roteiro começa com o primeiro dia inteiro que você terá na cidade. Depois de uma boa noite de sono, acorde cedo e aproveite para bater perna por Auckland. Suba ao topo da Sky Tower para ver a cidade bem do alto e começar a sonhar com a viagem que está apenas começando. Depois, desça para a beira-mar e caminhe por Britomart, Viaduct Harbor e Wynyard Quarter, três deliciosas regiões na orla de Auckland. Aproveite para almoçar com uma bela vista.
À tarde, continue o passeio, dessa vez por algumas das áreas verdes da cidade. Vale ir ao Jardim Botânico, onde está o Auckland War Memorial Museum e ao Auckland Domain Park, maior área verde de Auckland e onde está o ponto alto do Pukekawa, um vulcão inativo. Se preferir aliar o passeio a uma galeria de arte, experimente o Albert Park, coladinho à Auckland Art Gallery Toi o Tamaki.
Se estiver com disposição e tempo para ir mais longe, invista nos passeios de ferry para as ilhas do Golfo de Hauraki, onde estão Tiritiri Matangi (santuário de pássaros), Waiheke Island (com lindas praias e vinícolas) e Rangitoto Island (com bela vista para o skyline da cidade e uma trilha até o cume de um vulcão). Para fazer esses passeios recomendamos um dia a mais em Auckland.
A noite será em Auckland, aproveite para experimentar alguns dos vinhos e cervejas de produção local e descanse bem para começar a viagem. O ideal é dormir no horário neozelandês. Segure o sono até de noite!
Nesse dia, a visita à Sky Tower e à Auckland Art Gallery Toi o Tamaki são pagas.
Veja mais detalhes, dicas e sugestões de hospedagem em Auckland.
- Dia 02 - Partida de Auckland para Matamata - 160 km de trajeto
- Visita ao Hobbiton Movie Set, em Matamata
O dia começa pegando estrada rumo a Matamata, onde está Hobbiton Movie Set, o cenário construído para ser o Condado dos Hobbits nos filmes da saga O Senhor dos Anéis e O Hobbit. É provável que você ainda não esteja habituado ao trânsito na mão inglesa e nem à campervan ou motorhome, se for o caso. Dirija com calma e sem pressa para não passar aperto e cometer deslizes na estrada. A saída de Auckland é bem movimentada e exige atenção. Se ainda não tiver abastecido o carro com as compras necessárias para o dia da viagem, pare em um supermercado e depois siga viagem.
Nesse dia, é muito importante já ter adquirido com antecedência os ingressos para visitar Hobbiton Movie Set. Muitas vezes, eles se esgotam dias antes. Como os tours são com hora marcada, procure um horário para chegar com folga ao local e não perder o passeio. Vale tentar um ingresso para o banquete dos Hobbits que acontece à noite. O tour mistura a visita aos sets de filmagem com um jantar preparado à moda dos Hobbits. Uma experiência maravilhosa mesmo para quem não é fã de Tolkien.
Caso tenha conseguido terminar o passeio ainda de dia, vale tentar já seguir viagem para a próxima parada: Waitomo. Do contrário, aproveite mais o restaurante de Hobbiton e durma em Matamata.
As atrações desse dia são pagas.
Veja mais detalhes, dicas e sugestões de hospedagem em Auckland e Matamata.
- Dia 03 - Partida de Matamata para Waitomo e depois Tongariro National Park - 100 km + 170 km de trajeto, somando 270 km
- Visita às cavernas de Waitomo para ver os glowworms
A região de Waitomo é conhecida pela grande quantidade de cavernas, mas não só isso. Em Waitomo, muitas das cavernas apresentam o fenômeno dos glowworms, os vermes luminosos que na ausência de luz ambiente podem ser vistos com grande intensidade brilhando em tons de azul. É um espetáculo raro e impressionante, que pode ser visto amplamente nas cavernas de Waitomo.
O dia na região pode incluir várias visitas a cavernas, em passeios a pé, de barco, caiaque e até rappel. Há também belas formações de cavernas com cachoeiras e trilhas que não necessariamente têm os vermes. Com ou sem os bichinhos luminosos, vale visitar várias atrações. Para ir direto à mais famosa, vá à Waitomo Glowworm Caves, onde será possível visitar também a Ruakuri Cave (o mais longo tour a pé guiado por caverna na Nova Zelândia, com duas horas de duração) e a Aranui Cave. Outras opções são os passeios da Spellbound e da Legendary Black Water Rafting, que levam a cavernas diferentes. Ao final do dia, siga viagem rumo ao Tongariro National Park, onde será o pernoite.
Veja mais detalhes, dicas e sugestões de hospedagem em Waitomo.
- Dia 04 - Tongariro National Park e Lago Taupo - 60 km de trajeto entre os dois
- Percorrer a trilha Tongariro Alpine Crossing ou passear nos arredores do Lago Taupo e conhecer as Huka Falls (Cataratas de Huka)
Quem gosta de trilhas não pode perder a oportunidade de conhecer o Tongariro National Park, onde está uma das trilhas de um dia mais procuradas da Nova Zelândia: a Tongariro Alpine Crossing. O trajeto, com mais de 19 km, tem grande diversidade de paisagens e conta com cenários alpinos, vulcânicos, glaciares, covas fumegantes e lagos de coloração intensa. Durante o trajeto, ainda serão vistos os vulcões Ngauruhoe e Tongariro. A trilha tem duração de 7h a 8h e deve ser feita bem cedo. O tempo na região é instável e em um mesmo dia há chances de pegar as quatro estações. Esteja bem preparado! Veja mais sobre a Tongariro Alpine Crossing.
Para fazer a Tongariro Alpine Crossing o ideal é ter dormido próximo à entrada da trilha e começar o circuito bem cedo. Caso o tempo esteja fechado, pule esse passeio. Com neblina e chuva, pouco irá se ver no trajeto. Quando estivemos na Nova Zelândia, não conseguimos fazer o passeio por causa de chuva.
Outra alternativa para esse dia é seguir rumo a Taupo, vilarejo à beira do Lago Taupo e onde há diversas opções de passeio, entre eles as famosas Huka Falls e o vale geotérmico Craters of The Moon. Vale fazer a trilha de bike ao redor do lago, conhecer os spas com piscinas naturalmente aquecidas devido à atividade geotérmica ou fazer um cruzeiro pelas águas do Lago Taupo. Se trilhas forem o seu objetivo, invista na trilha à beira do Waikato River, a partir do Spa Park e que leva até Huka Falls.
Se quiser fazer tanto a trilha Tongariro Alpine Crossing quanto os passeios pelo Lago Taupo, aumente um dia na rota e deixe para fazer os passeio do Lago Taupo no roteiro de volta.
Você pode passar a noite no Lago Taupo ou à beira do Tongariro National Park. Caso tenha terminado os passeios cedo, siga adiante rumo a Wellington para adiantar o percurso do dia seguinte.
Veja mais detalhes, dicas e sugestões de hospedagem no Tongariro National Park e no Lago Taupo.
- Dia 05 - Partida do Lago Taupo rumo a Wellington - 372 km de trajeto
- Hora de encarar a estrada rumo a Wellington, capital da Nova Zelândia.
Para quem vai viajar tanto a Ilha Norte quanto a Ilha Sul de carro ou campervan, sem trocar de veículo, Wellington é ponto de partida do ferry que faz a travessia entre as duas ilhas, por isso ela será ponto de passagem obrigatório. Se esse for o seu caso, depois de Wellington, siga de ferry para a Ilha Sul e só continue esse roteiro pela Ilha Norte no retorno a Wellington, ao final da viagem pela Ilha Sul. No entanto, se você vai alugar veículos diferentes nas duas ilhas e não pretende fazer a travessia de ferry, continue a seguir esse roteiro. Vale, entretanto, o alerta: Se ir a Wellington estiver muito na contramão e não houver tempo hábil para conhecê-la, pule do dia 04 para o dia 07 do roteiro.
Este é um dia com muita estrada. Serão quase 400 km entre o Lago Taupo e Wellington, capital da Nova Zelândia. Wellington é uma cidade jovem, deliciosa e bem animada. Vale todo o sacrifício (como se fosse mesmo um sacrifício pegar estrada na Nova Zelândia) para conhecer a capital do país. Sabemos que Wellington está um pouco na contramão e fora da rota do circuito Ilha Norte, mas vale cada km de estrada. Serão, em média, cinco horas de viagem. Caso queira aproveitar um pouco do dia em Wellington, saia bem cedo!
Ao chegar em Wellington, siga direto para a orla e escolha um dos restaurantes da região para um almoço à beira da Oriental Bay. Relaxe diante da bela vista, descanse da viagem, tire os sapatos e tome um bom café. É hora de entrar no clima descontraído de Wellington. Depois de descansar, aproveite a orla para conhecer alguns dos museus da cidades, entre eles o Museu da Nova Zelândia Te Papa Tongarewa. À noite, aproveite os bares da orla ou siga para uma das cervejarias artesanais que oferecem deliciosas produções locais, como a Fork and Brewer, a Little Beer Quarter, a The Black Dog Brew Co. e a The Hop Garden. A noite será em Wellington.
Veja mais detalhes, dicas e sugestões de hospedagem em Wellington.
- Dia 06 - Wellington - sem deslocamento por estradas
- Circule à vontade por Wellington
Comece o dia em Wellington em um dos cafés da cidade. Wellington é famosa pelos bons cafés e lugares charmosos para aproveitar a bebida. Uma boa pedida é o Havana Coffee Works. De lá, aproveite para sair passeando pela região, que tem lindos grafites e vielas que escondem lojinhas deliciosas, como a Wellington Chocolate Factory e a Six Barrel Soda. Ao terminar o passeio, siga a pé até o ponto de partida do Wellington Cable Car (280 Lambton Quay), que leva ao topo de Kelburn Hill e de onde se tem bela vista para a cidade. Lá no alto, será possível visitar também o Jardim Botânico de Wellington, o Cable Car Museum e o planetário do Carter Observatory. Caso o dia ainda não esteja acabando, aproveite para fazer a trilha do Mount Victoria, com 4,7 km de trajeto total, ou conheça o Zealandia Wildlife Sanctuary, onde será possível ver um pouco da mata nativa neozelandesa e, com um pouco de sorte, alguns kiwis (pássaros).
Se for fã de Peter Jackson e da saga O Senhor dos Anéis, aproveite a tarde para fazer uma visita ao Weta Cave, estúdio onde foram produzidas peças e figurinos usados no filme. É muito impressionante ver de perto alguns pés de hobbits, a armadura e Sauron e várias das espadas usadas nas filmagens. Atração imperdível para os aficionados. Para o passeio, é preciso agendar o tour pelo site oficial do Weta Cave.
Wellington oferece diversos passeios, mas a cidade é muito convidativa também a flanar sem obrigações a cumprir. É o típico destino onde o turista pode simplesmente sair caminhando sem rumo que, certamente, encontrará uma linda cidade para conhecer.
Nesse dia, durma em Wellington ou siga viagem rumo a Napier, próxima parada do roteiro. Caso vá seguir para a Ilha Sul, faça a travessia de ferry para a cidade de Picton, onde começa o nosso roteiro pela Ilha Sul.
Veja mais detalhes, dicas e sugestões de hospedagem em Wellington.
- Dia 07 - Partida de Wellington para Hawke’s Bay (Napier) - 324 km de trajeto
- Passeio pelas vinícolas e para degustar deliciosos vinhos neozelandeses
Saia cedo de Wellington e siga rumo à região de Hawke’s Bay para conhecer algumas das vinícolas neozelandesa. A região é repleta da propriedades que oferecem tour, almoços harmonizados e, claro, lindas paisagens em meio aos vinhedos. Para aliar os bons vinhos a um delicioso passeio, faça um tour de bike ou siga parte da Classic New Zealand Wine Trail, roteiro que passa por três diferentes regiões produtoras de vinho no país e vai de Napier até Blenheim, com direito a 120 vinícolas abertas à visitação.
Na região de Napier, experimente a tradicional Mission Estate Winery (desde 1850 em funcionamento e a mais antiga da Nova Zelândia), a vinícola e restaurante Craggy Range, o restaurante da Elephant Hill e o Clearview Estate Winery & Restaurant. Fora das vinícolas, mas também com excelentes vinhos para acompanhar a refeição, vá ao Bistronomy, em Napier.
A noite será em Napier, principal base de Hawke’s Bay para hospedagem.
Veja mais detalhes, dicas e sugestões de hospedagem em Napier e Hawke’s Bay.
- Dia 08 - Partida de Napier para Rotorua, com passagem pelo Lago Taupo - 214 km de trajeto
- Passeio por Napier, pelas atrações geotérmicas do Lago Taupo e de Rotorua
No início do dia, aproveite para dar uma volta por Napier e conhecer um pouco da arquitetura Arte Decó que toma conta da cidade após a reconstrução devido a um grande terremoto ocorrido em 1931. Depois do passeio, você poderá escolher entre seguir viagem ou conhecer a Cape Kidnappers Gannet Reserve, passeio que alia o visual de belos penhascos à presença da colônia de gansos-patola. Vale ir de bike ou com um tour que chega ao topo dos penhascos.
Depois de Napier, siga para o Lago Taupo, que está no caminho. Caso não tenha feito os passeios no dia 04 do roteiro, faça agora a visita a Huka Falls e, se o tempo permitir, ao vale geotérmico Craters of The Moon. Vale também seguir a trilha à beira do Waikato River, a partir do Spa Park e que leva até Huka Falls ou fazer um passeio de caiaque e barco pelo Lago Tekapo.
Caso vá direto para Rotorua, onde estão grandes parques com atividade geotérmica, aproveite a tarde para já visitar o Te Puia, local onde está o gêiser Pohuto, que entra em erupção praticamente a cada hora. O Te Puia também é um grande centro de cultura maori, excelente para quem deseja conhecer mais sobre a população original da Nova Zelândia. Se estiver cansado da estrada, não deixe de procurar um dos spas com águas naturalmente aquecidas pela atividade geotérmica. Uma delícia para relaxar. A noite será em Rotorua.
Veja mais detalhes, dicas e sugestões de hospedagem no Lago Taupo e Rotorua.
- Dia 09 - Dia em Rotorua com partida para a Península de Coromandel - 209 km de trajeto
- Passeio pelos parques geotérmicos de Rotorua e praia na Península de Coromandel
Aproveite a manhã em Rotorua para conhecer o Wai-O-Tapu Thermal Wonderland, uma das mais importantes atrações de Rotorua para quem deseja ver de perto fenômenos provocados pela atividade geotérmica, resultado da intensa atividade vulcânica. No Wai-O-Tapu, você verá diferentes fenômenos, como o géiser Lady Knox (que entra em erupção todos os dias, às 10h15), a Champagne Pool (com intensa presença de enxofre e tons multicoloridos), piscinas de lama borbulhantes, lagos superácidos, riachos com água fervente e muita fumaça saindo do solo. É um lugar curioso e muito diferente de tudo o que temos no Brasil. A visita toda durará, em média, 4h.
À tarde, siga viagem para a Península de Coromandel. Com sorte, você chegará a tempo de aproveitar um pouco da praia e pegar um pôr do sol. Veja a tábua de marés e confira se o horário não será propício para conhecer a Hot Water Beach, onde a atividade geotérmica faz com que as piscininhas cavadas à beira-mar tenham água quente. Para ver o fenômeno, é preciso estar na maré baixa. Se encaixar na programação, já passe por lá! A noite será na Península de Coromandel. Uma boa pedida na região é a cidade de Whitianga.
Veja mais detalhes, dicas e sugestões de hospedagem em Rotorua e na Península de Coromandel.
- Dia 10 - Dia na Península de Coromandel e partida para Auckland (ou pernoite em Coromandel) - 168 km de trajeto
- Hora de aproveitar a Cathedral Cove, uma das mais lindas praias da Nova Zelândia
Você acordará na Península de Coromandel, um dos destinos de praia mais lindos de toda a Nova Zelândia. Não enrole na cama, acorde cedo e prepare-se para um delicioso dia à beira-mar. As opções para passeios são muitas, mas o objetivo final é mesmo conhecer Cathedral Cove, a praia que tem como ponto central a passagem pela rocha que se parece com uma catedral. Para chegar a Cathedral Cove, vale ir com um passeio de caiaque (saindo de Hahei Beach), um passeio de barco (saindo de Whitianga) ou fazendo a trilha a pé, com apenas 45 minutos de duração e passagem por outras praias também espetaculares.
Cathedral Cove é um paraíso para curtir e também para fotografar. Não faltarão ângulos para lindos retratos. O auge da beleza é no final da tarde, quando os raios de sol entram pela passagem da pedra e dão espetáculo para as câmeras dos turistas. Caso decida pernoitar em Coromandel, o ideal é ficar na Cathedral Cove até os últimos raios de sol. Na volta da trilha, ainda será possível deitar no gramado à beira do caminho para ver o final do entardecer.
Além da Cathedral Cove, vale conhecer também Hot Water Beach, a praia que sugerimos no dia anterior. Para conseguir cavar uma piscina de água quente, que é a grande atração do lugar, será necessário visitar a praia na maré baixa. Outras boas opções de praias são a Hahei Beach, bem perto da trilha que dá acesso a Cathedral Cove e New Chum Beach, com acesso por trilha de 1,5 km a partir de Whangapoua Beach. Quanto mais ficar em Coromandel, melhor! Caso esteja com tempo corrido, o melhor será fazer a trilha da Cathedral Cove pela manhã e, ao final do dia, seguir rumo a Auckland, onde termina o nosso roteiro de 10 dias pela Ilha Norte.
Veja mais detalhes, dicas e sugestões de hospedagem em na Península de Coromandel e em Auckland.
Sugestões para ampliar o roteiro da Ilha Norte
A Ilha Norte da Nova Zelândia exige menos tempo dos visitantes se comparada à Ilha Sul. Os lugares não são tão remotos, há cidades com boa infraestrutura em toda a ilha e não há tantas trilhas a serem percorridas que exigem mais tempo de viagem. As principais atrações da Ilha Norte estão no roteiro de dez dias que sugerimos, mas há alguns lugares que ainda podem ser adicionados caso tenha tempo livre para viagem pela Nova Zelândia, especialmente viajando pelo litoral.
Entre as opções de destinos para ir além do roteiro de dez dias, vale conferir a Bay of Island, localizada 240 km ao norte de Auckland. Na região, um conjunto com mais de 140 ilhas atrai os amantes do mar, que podem investir em deliciosos passeios de barco. A região é boa também para quem gosta da vida marinha. Por lá, é possível observar baleias, pinguins, golfinhos e muitas espécies de aves. Para quem deseja fazer os passeios de barco, o ponto de partida é a cidade de Paihia. Veja mais sobre Bay of Island.