Bogotá
Jéssica Weber Jornalista apaixonada por mato e praia, interessada na história dos lugares, na arquitetura das cidades e em comida, é claro.

O que fazer em Bogotá

A capital pode não ser o principal destino turístico da Colômbia, mas há tanto o que fazer em Bogotá que você pode ficar indeciso ao montar a programação. O ideal é ficar três dias inteiros para conseguir ter uma noção da cidade, mas você encontraria atividades para uma semana facilmente. 

Prepare seu calçado mais confortável e vista aquela calça com elástico, porque você vai comer bastante, e aproveite ao máximo o que Bogotá tem para oferecer!

O que fazer em Bogotá: 25 dicas na capital colombiana

1. La Candelaria

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O Centro Histórico de Bogotá, La Candelaria, tem salsa brotando de portas coloridas, comidas típicas, cafeterias e grafites incríveis em fachadas de casas centenárias. Também tem a maior concentração de pontos turísticos da cidade: é onde fica a Plaza de Bolívar, o Museu Botero, o Teatro Cólon, a Casa de Nariño, a Plazoleta Chorro de Quevedo, além de igrejas lindíssimas. Mas vai uma dica: não é recomendando dar bandeira na Candelária à noite.  

A pedida aqui é andar por suas ruas coloridas enquanto admira a versão mais raiz de Bogotá. Dá até para fazer um free walking tour, um passeio guiado que passa pelos principais pontos turísticos, no qual você colabora com o valor que quiser. E tem até free bike tour em Bogotá.

2. Plaza de Bolívar

O que fazer em Bogotá

A Plaza de Bolívar é a praça mais importante e com mais história da cidade: foi fundada em 1539 na Candelária. Ao redor dela se concentram os principais edifícios da capital: o Palacio Liévano (prefeitura da capital), o Capitolio Nacional (congresso da Colômbia), o Palacio de Justicia (sede do Poder Judiciário), a primeira escola do país, o Museu de La Independencia e a histórica Catedral Primada. Nos três dias que passei por lá, não peguei a igreja aberta nenhuma vez; tomara que você tenha mais sorte.  

A praça é uma confusão de cheiros, sons e pessoas: tem gente vendendo milho, caldo de cana, formigas comestíveis, ímã de geladeira, churros, capinha de celular, bijuterias, biscoito; outros com lhamas na coleira, gente ouvindo rock, salsa, protestando, tirando foto, de terno, apressada, gente fazendo de tudo. Mais do que gente, só pombo: nunca vi tanto pombo na minha vida. Talvez essa descrição não seja muito animadora, mas uma passadinha para fazer o "check" neste cartão-postal é imprescindível; na verdade, é até inevitável, pois a praça fica entre vários pontos turísticos. 

3. Museu Botero

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Subindo duas quadras pela Calle 11, você chega no Museu Botero, com obras incríveis do mais famoso pintor e escultor colombiano, dono de um estilo inconfundível. Associado a uma arte lúdica com tons de surrealismo, o artista nascido em Medellín ficou conhecido mundialmente como o pintor de "gordinhos" — embora ele próprio não adotasse essa expressão, dizia pintar "figuras volumosas". 

Além das 123 pinturas e esculturas feitas por Fernando Botero, o museu ainda possui 85 obras de outros artistas. Tem originais de Pablo Picasso, Claude Monet, Pierre-Auguste Renoir, Pierre Bonnard e Salvador Dalí, como a obra Busto Retrospectivo de Mujer. Chique, né?! É gratuito, mas observe que ele não funciona às terças-feiras. No mesmo complexo existem outros museus interessantes que lhe tomariam facilmente uma tarde inteira. 

4. Plazoleta Chorro de Quevedo e Calle del Embudo

A Plazoleta Chorro de Quevedo foi uma feliz surpresa na Candelária. É uma pracinha cheia de bares e restaurantes charmosos e, acima de tudo, de história. Um padre chamado Quevedo adquiriu o terreno em 1832 e instalou ali uma fonte pública de água (o tal do "chorro" do Quevedo), mas a queda de um muro a destruiu em 1896. Baseado em maquetes e algumas imagens, a plazoleta foi reconstruída em 1969, assim como uma espécie de pórtico com doze portas, representando as doze primeiras casinhas que havia ali.

De uma dessas "portinhas" parte a Calle del Embudo, provavelmente a rua mais pitoresca de Bogotá. Ela tem míseros 130 metros; apressando o passo, você a percorre em um minuto apenas. Mas alguns dos grafites mais bonitos de Bogotá estão ali, e também tem bancas de lembrancinhas e muitos, muitos bares. É um bom lugar para provar a Aguardiente Antioqueña e chicha, uma bebida à base de milho docíssima. Também é um lugar de salsa — a música que brotava de dentro do Babou me buscou na calçada. 

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5. Museu do Ouro de Bogotá 

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O Museu do Ouro de Bogotá abriga a maior coleção de ouro do período pré-hispânico: são 34 mil peças, além de outros 25 mil objetos de cerâmica, pedras e tecidos que pertenceram às culturas Calima, Zenú, Tairona, Tolima e a outros povos originários do país. Exibe peças como a Balsa Muisca (foto), uma miniatura em ouro da jangada usada pelos indígenas na Lagoa de Guatavita, onde lançavam ouro e joias para ofertar aos seus deuses. 

Se você não tem uma tarde inteira, recomendo que vá direto ao segundo e, especialmente, ao terceiro andar. É onde estão as peças mais curiosas em ouro. Também é uma boa participar de uma visita guiada em inglês ou espanhol (confira os horários neste link) ou alugar um audioguia. Digo isso porque senti falta de um conteúdo mais completo nas plaquinhas próximas às peças. 

6. Catedral de Sal de Zipaquirá

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Tem tudo lá: a Via Crucis, a pia batismal, a cúpula, o altar. Podia ser uma igreja normal, se desse para ignorar o fato de estar quase 200 metros abaixo do solo, dentro de uma mina de sal de verdade. A Catedral de Sal de Zipaquirá fica a 40 km de Bogotá e foi a atração que mais me surpreendeu na região. Vale fazer a visita guiada e depois se perder pelas galerias para admirar ao seu ritmo a grandeza dessa obra, que é considerada a 1° Maravilha da Colômbia. 

Além da igreja em si, com suas três naves monumentais, o complexo de Zipaquirá é um verdadeiro parque temático do sal, com lanchonetes, lojas, um cineminha, museus e até um pequeno spa de sal debaixo da terra. Dá para conhecer por meio de um bate e volta de Bogotá. Tem excursões que vão só à Catedral de Sal e outras que aliam, no mesmo dia, a Lagoa de Guatavita, que é nossa dica a seguir. 

7. Lagoa de Guatavita

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Você já ouviu falar da lenda de El Dorado? Pois ela nasceu na Lagoa de Guatavita, onde, há centenas de anos, mergulhava um cacique muisca coberto de pó de ouro, enquanto a tribo jogava toneladas de joias nas águas em oferenda aos seus deuses. Os conquistadores europeus chegaram a abrir uma espécie de fenda no morro na tentativa de desaguá-la e roubar as oferendas. Mas hoje está proibido até mesmo entrar na lagoa: o que a gente pode fazer é admirá-la sobre um mirante enquanto ouve essa história incrível. 

A lagoa fica a aproximadamente 75 km de Bogotá e pode ser visitada por meio de um bate e volta. Chegando lá, a caminhada não é longa, mas tem gente que cansa mais por causa da altitude: são 3,1 mil metros, e há uma escadaria de 150 degraus na reta final. O passeio que fiz combinava a visita à lagoa e à Catedral de Sal de Zipaquirá no mesmo dia — reserve neste link.

8. Provar cafés colombianos

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Se você é como eu, sente o cheiro de café só de ouvir falar em Colômbia. Os grãos colombianos são desejados no mundo inteirinho, estão entre os seus principais produtos de exportação. A marca mais premiada é a San Alberto, que tem cafeterias no bairro de Usaquén e no Centro de Bogotá. Você pode sentar e apreciar uma xícara com calma ou comprar pacotes para levar. 

Agora, se você quer mergulhar mais ainda no mundo dos cafés colombianos, pode agendar uma degustação de cafés de especialidade. A gente fez essa prova super chique de cafés em taças no Caffa Colombia, no bairro de Usaquén, enquanto aprendia várias coisas sobre os sabores e aromas — você sabia que existem mais tipos de café do que de vinho? Ah, tem uma outra oficina com degustação na Candelária

9. Cerro Monserrate 

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Com 3.152 metros de altitude, a vista do topo do morro Monserrate é provavelmente a melhor da cidade. Você pode acessá-lo de funicular, que é tipo um bondinho, de teleférico ou caminhando mesmo (só lembre do fator altitude, que dificulta as atividades físicas). 

Lá em cima, há uma lanchonete, três restaurantes e o Santuário de Monserrate, que é um importante centro de peregrinação em Bogotá. A origem remonta a 1620, quando foi construída a primeira capela no morro, mas o templo atual só foi concluído em 1925, em estilo neogótico. Também tem um poço de desejos, onde uma galera joga moeda para fazer um pedido. 

Fomos ao anoitecer, mas de dia a experiência é outra. Uma dica é se inscrever no free walking tour do Monserrate, um tour guiado onde você colabora com o que desejar.

10. Zona Rosa (Zona T)

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Passear pela Zona Rosa de Bogotá é uma das atividades favoritas dos turistas, especialmente ao entardecer. Dentro da Zona Rosa, a Zona T é a grande referência, o centro do agito. Exclusiva para pedestres, ela é formada pelas ruas Calle 83 e Carrera 12A, que formam a letra T. 

É uma região nobre e cosmopolita da capital colombiana, cheia de restaurantes, bares, hotéis, cassinos e lojas de marcas badaladas, inclusive algumas que não tem no Brasil, como H&M. Encontrei pontos bem grandes das marcas Tommy Hilfiger, Bershka, Forever 21 e Converse. Você também encontra por lá lojas de designers chiquérrimas como Silvia Tcherassi e Johanna Ortiz. Vale aliar o passeio pela Zona Rosa com uma noite no bar mais badalado de Bogotá, que eu trago a seguir.

11. Restaurante e bar "bailadero" Andrés Carne de Rés

O Andrés Carne de Rés se define como um "Restaurante Bar Bailadero". O original, na verdade, não fica em Bogotá, mas em Chía, na Região Metropolitana. Porém, há uma operação de quatro andares na Calle 82 da Zona Rosa, onde fui. 

A decoração é um pandemônio de informações, com várias referências ao céu e ao inferno. É um ambiente meio escuro, mas ornado com uma infinidade de luminárias vermelhas. Normalmente tem apresentações artísticas à noite, de salsa, rumba e outros ritmos latinos. 

O restaurante serve toda sorte de petiscos colombianos e pratos quentes também, tendo as carnes como carro-chefe. O cardápio de cervejas, tragos e drinks é igualmente gigante. Mas não é um lugar barato. Uma Corona de 330 ml saía por quase R$ 30, e os drinks conseguiam passar de R$ 80! Veja o site oficial.

12. Jardim Botânico de Bogotá

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Uma área linda de 19 hectares no meio da cidade, o Jardim Botânico de Bogatá é um dos passeios mais gostosos para se fazer na capital colombiana. Não vou dizer que é ideal para um dia de sol, pois isso é pedir muito no clima de Bogotá; se não estiver chovendo já está ótimo.

E a coisa mais legal do Jardim Botânico é o seu Tropicário novinho em folha: é composto por seis grandes domos de vidro que reproduzem condições bioclimáticas originais de ecossistemas da Colômbia. Se você não tiver muito tempo na atração, sugiro que vá direto até lá, mais especificamente ao Bosque Seco e ao Bosque Úmido. É uma delícia caminhar em passarelas entre florestas criadas dentro de estufas.

13. Jogar tejo 

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Uma das coisas mais divertidas que tem para fazer à noite em Bogotá é reservar uma cancha de tejo, um esporte nacional da Colômbia praticado há mais de 500 anos. Consiste em arremessar discos de pedra em um alvo de argila. A ideia é acertar bem no meio ou nas bandeirinhas — que explodem! É que tem umas bombinhas nelas, tipo aquelas que a gente estourava quando criança. 

Parece fácil, porém meu grupo de brasileiros passou vergonha lá. Especialmente eu hehe. Mas tudo bem também, porque ri muito enquanto tomava bons drinks com comidinhas típicas no Tejo La Embajada. Super indico o drink que eu peguei, Caliventura, cujos ingredientes são: Viche (aguardente ancestral e caseira do Pacífico colombiano), Monte Manglar, mezcal Unión, a fruta lulo, limão e soda.

14. Museu de Arte Moderna (MAMBO)

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O Museo de Arte Moderno de Bogotá, conhecido como MAMBO, exibe obras que vão desde o final do século XIX até peças contemporâneas de artistas colombianos e internacionais. Tem quatro andares de exposições, além de um pátio de esculturas e uma fototeca, então vale reservar no mínimo duas horas para a atração. 

A coleção permanente tem obras Andy Warhol, Dalí, Botero, entre outros. Mas as exposições temporárias também fazem um sucesso absurdo. Fiquei surpresa com a quantidade de jovens na fila de entrada; precisei esperar quase uma hora para liberarem novas entradas. Daí, quando fui ao subsolo entendi: havia uma exposição de luzes e cores muito instagramável; a gurizada estava lá pelas selfies hehe. 

15. Experimentar comidas típicas

Talvez nem todas as comidas colombianas o agradem, mas você terá boas surpresas caso resolva experimentar — leia o post onde comer em Bogotá. E o melhor de tudo é que, para fazer a digestão, vai poder pedir o melhor café do mundo.

Arepa é provavelmente a comida que você mais encontrará — dizem que existem 43 versões do prato na Colômbia. São servidas em restaurantes como entrada, mas também vêm muito bem como um lanche da tarde, quem sabe até no café da manhã. É uma espécie de pãozinho achatado que, normalmente, é feito de farinha de milho ou milho seco moído — milho é maíz em espanhol. Mas eu também experimentei arepas de papas (batatas) e até arepa que levava anis, docinha, com um sabor sutil de chá. 

Mas a gente também pode citar o aijaco (um tipo de canja com creme de leite e abacate), o tamal (uma trouxa com massa de farinha de milho e arroz, com frango, ervilhas, cenoura e outras especiarias), e os buñuelos (bolinhos fritos com um gosto bem suave). 

O La Puerta Falsa é um bom lugar pra provar comidas típicas; é o restaurante mais antigo da Colômbia, em funcionamento desde 1817, e fica a alguns passos da Catedral Primada, na Candelária. Outro lugar é o Mercado Paloquemao, que inclusive é o nosso próximo tópico. Lá provei lechona — carne de porco com arroz e lentilha branca, da foto lá em cima. De bebida, você precisa experimentar a limonada de coco (foto). Sério, eu fiquei viciada nesse negócio. 

Se o orçamento permitir, indico uma refeição especial no ODA (foto), que está entre os melhores restaurantes do mundo segundo o The World's 50 Best. Nesse restaurante finíssimo com janelões panorâmicos para o bairro Cedritos, o cardápio é uma homenagem aos ingredientes e à culinária colombiana, com produtos provenientes de uma horta urbana local e plantas indígenas da floresta amazônica.

16. Mercado Paloquemao

O Mercado Paloquemao é um dos mais coloridos de Bogotá, vende toda sorte de chás, pimentas, hortaliças, peixes, verduras, carnes e flores. Também é o lugar onde fui apresentada à maior diversidade de frutas que já vi — os colombianos se gabam que têm uma fruta para cada dia do ano. 

A gente experimentou uma dezena delas na visita guiada com o pessoal da foodie. Tinha curuba (que parece um maracujá extenso), gulupa (também parecido com maracujá, mas com uma camada rosa), manzana criolla, feijoa (que lembra um abacate), entre outras. Mas o meu favorito foi esse a chirimoia, doce e branquinha por dentro. Também tem um passeio com degustação de frutas no Mercado Paloquemao no site da Civitatis

17. Museu da Esmeralda

Localizado a alguns passos do Museu do Ouro, o Museu da Esmeralda não é tão grande e famoso quanto o vizinho, mas é também um passeio curioso. Ocupa o 23° andar do edifício da Avianca, no Centro de Bogotá (com uma vista belíssima da cidade, diga-se), e é um passeio curtinho, de uma hora, em média. 

Começa com um breve contexto sobre o uso das esmeraldas pelos povos originários da Colômbia e lendas que envolviam a pedra. Então, o grupo entra em um corredor escuro que simula o túnel de uma mina e sai em um salão com várias vitrines com belas esmeraldas de diferentes países, cruas ou em joias. Você tem a possibilidade de usar um óculos de realidade virtual para ver o trabalho em uma mina colombiana de esmeraldas de verdade.  

18. Lojas de esmeraldas

Falando nelas, é bem possível que você fique tentado a levar uma esmeralda para casa — que souvenir chiquérrimo, né?! As esmeraldas da Colômbia têm mais de 30 milhões de anos de formação, classificando este mineral como um dos mais raros e complexos do tipo.

Tem várias lojas na Candelária, mais especificamente na Carrera 6, entre as calles 12 e 12b, ou perto do Museu do Ouro. O próprio Museu da Esmeralda tem uma joalheria no final do percurso, mas vale pesquisar preços antes de comprar. 

19. Distrito Grafitti

Um dos motivos para Bogotá ser tão colorida é sua arte de rua. Além dos grafites que surgem de forma espontânea pela cidade, há o Distrito Grafitti, uma zona do bairro Puente Aranda que virou ponto turístico em razão dos painéis gigantes de até 10 metros de altura.

O Distrito Grafatti era uma zona industrial cinzenta e com aspecto hostil que foi transformada com a arte de rua entre 2016 e 2017, especialmente na Carretera 53f e na Carretera 54. As obras foram feitas por 21 artistas nacionais e internacionais, incluindo o brasileiro Flip, que tem um traçado icônico tipo totem. Mas preciso destacar que não é uma rua com estrutura para os turistas, e não é 100% seguro caminhar por lá sozinho. Uma alternativa é fazer um tour privado (veja neste link).

20. Teatro Colón

Na Calle 10, na Candelária, fica o Teatro Colón, o principal centro de artes cênicas e musicais da Colômbia. Inaugurado em 1895, em estilo neoclássico, o lugar tem programação para todos os públicos, de dança, teatro, espetáculo infantil, ópera e circo, e ainda oferece a possibilidade de visitas guiadas. Mas quando estive lá, em 2024, estava fechado para restauração. 

Algumas alternativas para quem quer buscar uma programação cultural são o Teatro Nacional, a Cinemateca Nacional ou mesmo a moderna Movistar Arena. Com capacidade para 14 mil pessoas, ela recebe importantes espetáculos nacionais e internacionais. 

21. Parques de Bogotá

Se você gosta de conhecer os parques dos destinos que visita, o Simón Bolívar é o maior e mais importante: com 114 hectares, é considerado o pulmão da cidade. É muito usado pelos locais para fazer atividades físicas ou relaxar em meio ao verde, curtindo a vista do lago. 

Já na zona nobre de Bogotá, está o Parque de La 93 (foto acima), que tem outra pegada. É, na verdade, uma praça com a jardinagem em dia, onde muitas famílias colombianas curtem os domingos de sol. Mas essa região é muito apreciada pelos turistas devido à boa infraestrutura e à sensação de segurança. Há bons restaurantes, cafeterias e hotéis nessa região.  

Outro ponto turístico importante é o Parque de La Independencia, inaugurado em 1910 nos festejos do centenário da independência do país. É um parque bem arborizado, com pinos, acácias e eucaliptos. É onde fica o planetário da cidade e também a Plaza Cultural La Santamaría, uma antiga arena de touros que se transformou em centro cultural. 

22. Mercado de Usaquén

Aos finais de semana, o bairro de Usaquén é palco para a feira ao ar livre mais famosa de Bogotá, com venda de artesanato, barracas de sucos e muitas antiguidades. Esse mercado de pulgas nasceu em 1990 com o nome de Associação de Expositores Toldos de San Pelayo, em referência ao santo relacionado ao comércio de antiguidades. 

Atualmente recebe 240 expositores, que ocupam diversas ruas, desde a Plaza Fundacional até chegar à encosta do morro. Você pode encontrar miniaturas das obras de Botero em bronze, tapetes rústicos, óleos, sabonetes e muita coisa mais. Vale ir sem pressa! 

23. Casa de Nariño

A Casa de Nariño é a residência oficial do Presidente da República, um prédio belíssimo em La Candelaria. Inicialmente chamado de Palacio de la Carrera, foi adquirida por Don Vicente Nariño em 1754 para habitação familiar, e ali nasceu Antonio Nariño y Álvarez, herói da Independência colombiana. Foi apenas em 1885 que o presidente Rafael Núñez mandou comprar o prédio. Posteriormente, ele foi quase totalmente demolido e reconstruído em uma planta de dois andares. Em um tour no seu interior, você pode ver a Plaza de Armas, o Observatório Astronômico em seus jardins, além de salões com lindas obras de arte. É necessário agendar a visita neste link.

Outra coisa curiosa é que, às 15h, ocorre a troca da Guarda Presidencial, que lembra a de Londres (só que menos pomposa, é claro). Mas eu não consegui ver nada disso porque quando estive ali havia todo um esquema de segurança especial por causa de protestos que estavam acontecendo na cidade. Inclusive, a rua da Casa de Nariño estava bloqueada. Só consegui fazer essa foto meia boca da lateral hehe. 

24. Museu Nacional da Colômbia

Se você ainda não cansou de museus, o Museu Nacional da Colômbia é o mais antigo do país e fica pertinho do Parque da Independência. Foi fundado em 1824 pelo Congresso da República e dedica-se à conservação de mais de 28 mil obras e objetos, símbolos da história e do patrimônio nacional. 

Ele mudou de lugar diversas vezes, mas hoje tem uma sede curiosa: a antiga prisão estatal, que funcionou até 1946. Além da exposição permanente, acolhe exposições e eventos temporários nacionais e internacionais, peças teatrais, danças, conferências, concertos e projeções audiovisuais. 

25. Bares de Bogotá

Em linhas gerais, Bogotá dorme cedo — não é comum ver gente na rua até tarde, como acontece nas grandes cidades brasileiras. Mas é claro que há boas opções de bares para brindar com os amigos e talvez até rumbear un poquito hehe. Seguem alguns famosos:

  • Huerta Bar: Um pequeno bar escondido na Carrera 12A que, graças à alta qualidade de seus coquetéis à base de ingredientes locais, entrou na lista dos 50 Best dos melhores bares de coquetéis do mundo. Tem seu próprio jardim de especiarias utilizadas no cardápio, que muda a cada estação do ano. 
  • Bar da Matildelina: Um enorme bar onde reina o vallenato e outros ritmos do Caribe Colombiano. Tem palco com música ao vivo, boas bebidas e um menu onde se destacam os diferentes pratos típico da culinária costeira.
  • Bogotá Beer Company: Rede de botecos com cervejas artesanais muito boas, além de outras bebidas, do whisky ao clássico brandy. Serve quitutes como salsichas e empanadas em um ambiente descontraído. 
  • Galeria Café Libro: Faz uns 40 anos que é um dos melhores lugares para rumbear (dançar) na cidade. É um famoso gastrobar de dança, com salsa, jazz latino e shows de outros ritmos. Também funciona como café, restaurante e galeria de arte.

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