O que fazer em Londres
Das muralhas de pedra de um castelo milenar, você vê a ponta do maior edifício britânico, como uma afiada lâmina de vidro em direção ao céu. Essa é a capital da Inglaterra: alia história e modernidade como nenhum outro destino. E independente de qual for o seu rolê, você vai encontrar o que fazer em Londres.
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A cidade tem uma relação de museus, parques, marcos arquitetônicos, mercados, pontos históricos, pubs e restaurantes que parece não ter fim. Para escrever esse guia, a gente visitou mais de 50 atrações turísticas e, ainda assim, foi embora com gostinho de quero mais.
A gente recomenda quatro dias para conhecer os principais pontos turísticos e uma semana para quem quer explorar os museus, conhecer os parques e pelo menos um dos bairros icônicos. Se tiver uns dias a mais, melhor: vai poder curtir a cidade com calma e talvez até voltar com um sotaque empolado.
Fazer o roteiro antes de viajar é essencial para garantir os ingressos a tempo, economizar com transporte e aproveitar cada segundo por lá. E para te ajudar nessa tarefa, a gente preparou esse post supercompleto de dicas. Como se trata de uma cidade diversa, a gente se esforçou para agradar gregos e troianos — ou melhor, shakespereanos e pottermaníacos.
Clicando nos links ao longo do post, você acessa o nosso relato competo sobre atração, incluindo preços, como reservar, como chegar e galerias de fotos. Se você prefere organizar o itinerário por regiões, dê uma olhadinha no post sobre pontos turísticos. Lá a gente agrupa os atrativos por proximidade.
Escolha a época certa para visitar Londres
A capital da Inglaterra tem quatro estações bem marcadas, e a decisão de quando embarcar depende do tipo de viajante que você é. No final da primavera e no verão — entre maio e setembro —, as temperaturas sobem, o sol se põe mais tarde e as ruas ficam cheias de gente. Em contrapartida, o período de frio que pode vir acompanhado de preços de hospedagem e voo mais em conta. Vá acompanhando as passagens aéreas para Londres no nosso site.
Também vale destacar que as chuvas são bem distribuídas ao longo do ano. É bom já ir preparado e pensar como os ingleses: não deixe de fazer nada por conta do tempo, apenas se adeque a ele. Veja mais detalhes do clima, vantagens e desvantagens de cada época no post sobre quando ir a Londres.
Reserve o hotel com boa antecedência
Londres tem uma rede hoteleira enorme, mas as diárias estão entre as mais caras da Europa. Por isso, é importante pesquisar bem e reservar com boa antecedência para conseguir os melhores preços. Eu escolhi o hotel dois meses antes de viajar e já estava vendo oscilação de tarifas.
Você pode ficar na região central da cidade, onde vai poder visitar vários pontos turísticos a pé e viver ao máximo aquela Londres que a gente cresce vendo nos filmes, ou poupar optando por um hotel mais longe, que fique perto de uma estação de metrô. Veja nossas dicas de bairros e regiões onde ficar em Londres.
Londres — as melhores opções de hospedagem!
A lista a seguir apresenta ótimas opções de hospedagem em Londres. As acomodações estão em ordem alfabética e foram escolhidas pela nossa equipe, priorizando qualidade, preço das diárias e localização. Também incluímos as notas do Booking.com, que indicam a avaliação que hóspedes reais tiveram da acomodação.Escute, fotografe, quem sabe até suba no Big Ben
Ir a Londres e não ver o Big Ben é mais grave do que ir a Roma e não ver o Papa. A torre do Parlamento Britânico inunda nosso imaginário desde pequenininhos — Peter Pan e Mary Poppins são dois dos personagens que passaram por ela.
Ele fica às margens do Rio Tâmisa, no distrito de Westminster. Sempre tem uma multidão tirando fotos ou esperando os badalos em frente à torre. A gente acabou chamando a torre inteira de Big Ben, ou então o relógio, que é o maior de quatro faces do mundo. Mas, tecnicamente, Big Ben é o maior sino dentro da torre, aquele que toca em hora cheia.
Um bom lugar para registrar a torre é do outro lado do Rio Tâmisa, em frente ao Aquário Sea Life. Também vale tentar comprar um ingresso para o tour do Big Ben. Sim, as visitas ao interior da torre foram retomadas em 2023, depois de 13 anos. Mas é uma atração concorridíssima. Os ingressos do mês subsequente são liberados por meio deste link na segunda quarta-feira de cada mês, às 10h (horário de Londres).
Visite a Tower Bridge e veja os carros debaixo dos seus pés
Falando dos símbolos de Londres, o único que consegue competir com o Big Ben é a Tower Bridge. Inaugurada em 1894, é a mais bela das pontes sobre o Rio Tâmisa. Você pode atravessá-la a pé, observando de perto os detalhes das duas torres de arquitetura neogótica, ou fotografá-la das margens do rio, onde há agradáveis passeios para caminhada.
O que nem todo mundo sabe é que também dá para subir nas passarelas da Tower Bridge. E o mais legal é que parte do piso lá em cima é de vidro, então dá para enxergar os ônibus, carros e pedestres passando sob os seus pés. O mesmo ingresso dá direito a conhecer a a antiga sala de máquinas a vapor, que até meio século atrás eram responsáveis por erguer as básculas. Ah, quer ver a ponte levantando? No site oficial, eles divulgam os horários em que está agendada a passagem de um barco maior.
Ande na maior roda-gigante da Europa
Com 135 metros de altura, a London Eye é a maior roda-gigante da Europa. Ela tem 32 cabines de vidro totalmente fechadas, que levam aproximadamente meia hora para dar a volta.
Lá de cima, você tem uma vista linda da capital britânica. Dá para enxergar o prédio inteiro do Parlamento Britânico, o vai e vem de barcos no Rio Tâmisa e alguns arranha-céus icônicos, como o The Shard. As cabines da roda-gigante nem param totalmente para os visitantes entrarem, mas andam bem devagarinho, você quase nem sente se mexer. Cabem 25 pessoas dentro de cada cápsula, que é climatizada. A gente recomenda comprar ingresso e reservar o horário com antecedência pelo site de vendas oficial ou pela Civitatis, que dá a possibilidade de parcelar e já tem o IOF incluso no valor.
Visite os maravilhosos museus gratuitos de Londres
Londres é um paraíso para quem gosta de museus, porque seus melhores museus de história e artes não cobram ingresso. Mas atente que alguns permitem agendar a entrada pela internet para evitar filas — você vê mais detalhes no nosso post sobre museus de Londres.
Vale destacar 6 museus gratuitos:
- British Museum: o maior museu de Londres tem acervo superior a 8 milhões de peças das Américas, Grécia e Roma Antigas, Europa, Oriente Médio, Ásia, Egito e África.
- Natural History Museum: o museu conta a história da Terra e da vida sobre a Terra , com instalações interativas. É uma das melhores atrações de Londres para as famílias.
- National Gallery (foto abaixo): tem uma coleção de mais de 2,3 mil pinturas que datam do século XII ao XX, incluindo Van Gogh, Picasso, Michelangelo, Rembrandt e da Vinci.
- Tate Modern: É o principal museu de artes modernas e contemporâneas de Londres, um dos mais famosos do mundo. Ocupa o prédio de uma antiga central elétrica.
- Victoria and Albert Museum: museu dedicado a artes decorativas e design (pinturas, esculturas, móveis, joias, louças, cerâmicas etc.), com peças de até 5 mil anos.
- Science Museum: o museu recapitula as grandes evoluções da ciência nos últimos séculos, incluindo peças como o módulo de comando da nave espacial Apollo 10.
Conheça os guardas reais do Palácio de Buckingham
O Palácio de Buckingham é a sede administrativa e residência oficial da monarquia britânica em Londres desde 1837. Era onde morava a rainha Elizabeth II — o rei Charles não havia se mudado para lá até agosto de 2023.
É um dos principais pontos turísticos da cidade: todo mundo vai até a frente do prédio para tirar fotos e dar um "oizinho" não correspondido aos guardas reais, que, aconteça o que acontecer, permanecem impassíveis em sua postura estática.
Se você tiver paciência para multidões, vale acompanhar a troca da guarda, onde a nova guarnição vai marchando até o palácio atrás da banda real e a antiga faz a entrega simbólica da chave do palácio. A cerimônia ocorre nas segundas, quartas, sextas e domingos na maior parte do ano, podendo ser realizada diariamente durante o verão europeu.
Falando no verão, é possível visitar o interior do Palácio de Buckingham nesse período, entre julho e setembro. Os visitantes passam pelos Salões Nobres, a Sala do Trono, a Galeria de Fotos e o Salão de Baile. Também é a sua oportunidade para visitar os jardins de Buckingham ou os estábulos reais. Dá para reservar visita guiada, com a possibilidade de saber todas as curiosidades sobre o Palácio de Buckingham.
Se fizer sol, corra para um parque público
Abriu um solzão? Não desperdice um privilégio desses: junte-se aos londrinos na feliz peregrinação aos parques. Eles são verdadeiros oásis no meio da cidade, bem arborizados, com amplos gramados, patos, gansos, muitos passarinhos, esquilos (sim, esquilos!). É um passeio supergostoso e gratuito.
- St. James Park: não é dos maiores, mas é certamente o melhor localizado, ao lado do Palácio de Buckingham e a duas quadras do Big Ben. Tem um lindo lago, sobre o qual passa a Blue Bridge (Ponte Azul). É obrigatório tirar uma foto nela pegando a London Eye ao fundo.
- Hyde Park e Jardins de Kensington: a noroeste do Buckingham Palace, eles compõem um dos maiores e mais frequentados parques de Londres. Apenas o lago tem 11 hectares, é tão extenso que parece um rio. Não deixe de conhecer os Jardins Italianos e o Palácio de Kensington, onde morou a princesa Diana.
- Holland Park: fica poucas quadras a oeste dos Jardins de Kensington. Inclui áreas para prática de esportes, caminhos em meio à mata e até pavões soltos. Dentro dele, o Jardim de Kyoto parece uma pintura japonesa. Tem uma pequena queda d'água artificial, cercada por árvores de diferentes cores e arbustos de azaleias.
- Regent's Park (foto abaixo): ao norte do Museu Madame Tussauds, tem um lindo lago, com barquinho a remo para alugar. Ali eu encontrei um tapete de margaridinhas cobrindo o gramado na primavera — se o dia estiver bonito, é o lugar perfeito para fazer um piquenique. Não deixe de subir o Primrose Hill, um morro que proporciona uma vista linda do skyline de Londres por trás das árvores do Regent's Park.
- Greenwich: esse fica um pouco mais afastado do centro, no leste de Londres, mas entra na lista dos parques mais lindos da cidade. Há uma colina no meio parque, que te proporciona uma vista linda de Londres e seus arranha-céus. É lá em cima que fica o Observatório de Greenwich.
Visite a Abadia de Westminster, onde os reis são coroados
Além de ser a igreja mais famosa, a Abadia de Westminster é uma das edificações de arquitetura gótica mais impressionantes do Reino Unido. Você deve ter visto ela pela televisão durante o funeral da Princesa Diana, em 1997, da Rainha Elizabeth II, em 2022, ou a coroação do Rei Charles, em maio de 2023.
Não deixe de observar o altar mor, com todos seus detalhes em ouro e seu piso original de 1260, feito com pedaços de vidro colorido e mármore, e a Lady Chapel (Capela da Senhora, foto abaixo), caracterizada pelas duas fileiras de bandeiras com os símbolos heráldicos dos vários Membros da Ordem do Bath. A abadia está aberta para visitação de segunda a sábado, e é interessante comprar ingresso antecipado para evitar fila.
Sinta-se a estrela de um romance em Notting Hill
Notting Hill é o bairro mais romântico de Londres, com suas bancas de flores, jardins escondidos e sobrados coloridos. Não à toa foi cenário para uma das comédias românticas mais famosos dos telões, que no Brasil foi chamada de Um Lugar Chamado Notting Hill.
Vale fazer um walking tour por ali, o guia percorre as mesmas ruas nas quais foi gravado o filme, indicando os principais cenários, passa em frente às casas de famosos e do estúdio de gravação de grupos como U2, Coldplay e One Direction. E não deixe conhecer sua famosa feira de rua, o Portobello Market, que bomba de verdade aos sábados. Ela se estende por várias quadras da Portobello Road, com lojas e bancas de antiguidades, obras de arte, acessórios, roupas, flores e comidinhas.
Experimente as delícias dos mercados de Londres
Falando em mercados, eles estão entre os melhores lugares para comer sem gastar tanto em Londres. Os mais antigos e tradicionais não costumam ter lugar para sentar, mas os markets mais novos e descolados têm. E há até mercado dentro de igreja, você acredita? É, no mínimo, inusitado ver o pessoal descendo do altar com uma taça de gin tônica na mão.
Seguem dois exemplos de mercados antigos e dois novos:
- Borough Market: localizado em Southwark, esse é o mercado mais famoso e um dos mais antigos de Londres — sua história remonta ao século XII. Tem queijos, pães, salames, azeites e outros produtos locais para levar, e também opções de almoço, para comer de pé pelo mercado mesmo. Eu acabei pegando uma porção de risoto de cogumelos rústicos, preparado em panela gigante na frente de todo mundo (foto).
- Camden Market: o mercado de Camden Town tem banquinhas de comida indonésia e indiana, de arepas venezuelanas a hambúrguer bem americano. Tem até brasileiro vendendo comida ali — eu soube quando ouvi tocar Bruno e Marrone. Minha dica é não forrar o estômago na primeira barraquinha: primeiro percorra todo o Camden Lock Market e o antigo Stables Market para decidir o que te apetece mais.
- Mercato Mayfair: esse mercado gastronômico foi aberto dentro de uma igreja anglicana desativada em 1974. Resultado: bartenders preparam drinques na frente de vitrais sacros e o povo come pizza em vez de hóstia. O mercado tem dois andares com cozinhas de vários cantos do mundo. Eu provei um poke havaiano. O Mercato Mayfair fica perto da Oxford Street e a duas quadras a leste do Hyde Park.
- Seven Dials Market: no bairro Covent Garden, fica esse mercado supermoderno e animado. Lá eu encontrei comidinhas de várias nacionalidades, torneiras de cerveja e cidra, e até uns doces diferentes, tipo crepe em cone de crème brûlée. Peguei uma fatia de pizza e umas azinhas de frango com molho picante.
Atravesse a faixa de pedestres eternizada pelos Beatles
Existe uma faixa de segurança em Londres que bota o público de muito ponto turístico no chinelo. O dia inteiro, tem fãs dos Beatles atravessando a Abbey Road, alguns várias vezes, tudo para garantir a melhor foto.
Eles estão imitando o quarteto de Liverpool na foto de capa do disco de 1969, que também leva o nome da rua: Abbey Road. John Lennon guiou os colegas, enquanto colocava as mãos nos bolsos. McCartney despertou altas teorias conspiratórias por decidir atravessar descalço.
Não pegue o metrô até a estação Abbey Road achando que vai sair rua homônima: ela fica a longos 16 km do marco beatlemaníaco! Se você for pegar o Underground, vá até a St. John’s Wood, que fica a apenas 5 minutos de caminhada do local.
A faixa de segurança ainda tem o seu próprio Big Brother: há uma câmera junto ao muro do Abbey Road Studios transmitindo no site do estúdio. Esse estúdio era chamado originalmente EMI Studios, foi onde os The Beatles apresentaram All You Need Is Love na primeira transmissão mundial ao vivo via-satélite, em 25 de junho de 1967. É tradição escrever uma mensagem na mureta branca do estúdio.
Suba ao topo do maior arranha-céu de Londres
No topo do The Shard, o maior arranha-céu de Londres, fica o mirante mais alto da cidade. Você tem uma vista de 360º lá de cima, dá para ver vários pontos turísticos e ter uma dos mais belos ângulos da Tower Bridge, com as curvas do Rio Tâmisa. Também tem cafeteria, banca de sorvete e dois bares. Você acredita que até o banheiro tem vista? Dá para comprar ingresso na hora na recepção ou antecipadamente pelo site oficial ou pela Civitatis. Também é uma das atrações inclusas no London Pass.
O edifício de 310 metros também tem restaurantes e bares e um hotel de luxo. Você pode ver as fotos dos quartos e fazer reserva neste link.
Veja Londres de cima no Sky Garden
No topo do prédio conhecido como Walkie-Talkie por causa do seu formato inusitado, tem uma outra galeria de observação linda: o Sky Garden. Essa não cobra ingresso, mas é necessário agendar sua visita de três a quatro semanas antes.
Do 35º andar, você terá a vista de 360º de Londres, com uma sacada ao ar livre. O espaço interno também é incrível, com mesas, sofás e várias espécies de plantas — como o próprio nome sugere, esse é o jardim mais alto de Londres. Outra forma de conhecer o Sky Garden, que não demanda tanta antecipação, é fazer uma reserva nos restaurantes e bares que existem lá em cima.
Siga os passos de Harry Potter em Londres
Fãs de Harry Potter fazem uma verdadeira caçada aos lugares que apareceram nos filmes ou inspiraram as histórias do bruxo. A Plataforma 9 3/4 da King's Cross Station é o ponto mais popular. No mundo criado por J.K Rowling, é onde os alunos pegam o Expresso de Hogwarts. Eles chegam à plataforma mágica atravessando uma parede de tijolos entre as plataformas 9 e 10.
Na estação de trem King's Cross do mundo real, as plataformas 9 e 10 são separadas por trilhos. Mas isso não impede que os pottermaníacos marquem presença no lugar, em um cenário para tirar fotos, ao lado de uma loja com produtos da saga. Mas também vale muito a pena atravessar a rua até a estação St Pancras. Foi a fachada filmada para o filme, em vez da fachada de King's Cross.
Outro lugar que pode interessar aos pottermaníacos é o Mercado de Leadenhall, na região de City of London. O prédio superelegante de 1881 serviu de cenário para Harry Potter e a Pedra Filosofal, representando o icônico pub de bruxos e bruxas O Caldeirão Furado. Também inspirou a mágica rua Beco Diagonal.
Não é o suficiente? Pois saiba que a aproximadamente uma hora de viagem de Londres ficam os estúdios da Warner Bros onde foram gravados filmes da saga Harry Potter. Dá para visitar o refeitório de Hogwarts, o escritório de Dumbledore, a sala comunal de Gryffindor, o dormitório dos alunos, a cabana de Hagrid, o Banco de Magos Gringotts, a sala de aula de poções, entre outros cenários. É possível adquirir o passeio neste link.
Entre no teatro de Shakespeare e na casa de Sherlock
Fãs da literatura inglesa vão sair de Londres inspirados. A cidade te dá a possibilidade de entrar na história, seja da ficção ou da vida real.
Localizado na margem sul do Rio Tâmisa, o Shakespeare's Globe Theatre é a reconstrução do teatro onde o escritor e dramaturgo inglês apresentava suas peças no século XVII — ele chamava o prédio de 'O de madeira' em razão do formato circular e material. É uma casa de espetáculos ao ar livre onde você pode assistir a peças de Shakespeare nos meses de maio a outubro.
Já o Museu do Sherlock Holmes ocupa exatamente o número 221b da Baker Street, onde o detetive mais famoso dos romances policiais morou entre 1881 e 1904, segundo a criação do escritor Sir Arthur Conan Doyle. No sobrado georgiano de 1815, foram reproduzidas a sala, o banheiro e quarto de Holmes, tudo seguindo as descrições dos livros.
Se você está querendo economizar em ingressos, mas pilha de gastar com comida e/ou bebida, em Londres existe um pub com a temática do detetive. O The Sherlock Holmes Pub fica a uma quadra da Trafalgar Square, na região central de Londres, e também tem a reprodução da sala do famoso personagem.
Visite um castelo de quase mil anos no meio de Londres
A Torre de Londres é uma gigantesca lembrança da Londres medieval que restou bem no meio da cidade. Trata-se de um castelo urbano, localizado do lado da famosa Tower Bridge, cuja visita é obrigatória por quem se interessa um pouco que seja por história.
Você pode conhecer os ambientes, ver a reprodução do quarto do rei, os rabiscos feitos nas paredes pelos presidiários, ver as réplicas das armaduras. Também vai poder ver de perto guardas reais, uma vez que esse ainda é um bem da família real. Ali, eles guardam as joias da realeza — que também estão disponíveis a visitação.
Ande no icônico ônibus vermelho de dois andares
Além de ser o meio de transporte mais econômico, os ônibus são um símbolo de Londres. Os veículos vermelhos começaram a circular em 1909 pelas ruas londrinas e ganharam o segundo andar na década de 1950. Não vai ser difícil de achar um deles: na região central, praticamente todos têm esse modelo.
As rotas 9, 11 e 24 passam por vários pontos turísticos, dá para fazer um passeio barato e muito gostoso pela região central de Londres. Tente sentar no vidro dianteiro do segundo piso, para ter uma visão como essa:
No post sobre transportes em Londres, a gente te explica direitinho como usar ônibus, metrô e outros modais na cidade.
Passeie pela região da Piccadilly Circus
Piccadilly Circus é um lugar superanimado a qualquer hora do dia. Corresponde ao cruzamento de quatro ruas de Londres: Regent Street, Shaftesbury Avenue, Piccadilly e Haymarket. Por ali tem muitas lojas, teatros e restaurantes, incluindo um Hard Rock Café. Os telas gigantes de anúncios na fachada de prédios são características marcantes dessa interseção, bem como cordões com bandeiras britânicas — fica bem bonito à noite.
Vale ir caminhando as três quadras até a Leicester Square. Não deixe de visitar as megalojas da M&M e da Lego, especialmente se estiver com crianças.
Assista a um musical em West End
Já ouviu falar da Broadway de Londres? Corresponde à região de West End, e assistir a um musical por ali é uma das coisas mais bacanas para fazer à noite em Londres. Os atores-músicos costumam ser incríveis, bem como o figurino, a iluminação, os cenários e a forma como eles conseguem mudá-los — parece mágica!
Um bom ponto de referência é a Leicester Square — muitos teatros ficam a até três quadras da praça. Ali também tem uma bilheteria da TKTS, onde são vendidos "theatre tickets" e "on-the-day tickets", ou seja, ingressos antecipados ou para peças que ocorrem no dia mesmo, algumas com preços convidativos. Também dá para se informar ali sobre todas as peças em cartaz.
Brinde nos pubs de Londres e experimente a culinária inglesa
Tradicionais, alguns até históricos, os pubs são o lugar perfeito para beber uma boa cerveja, curtindo um ambiente intimista, com iluminação baixa e risadas ecoando pelo lugar. Lá você encontra normalmente Pilsen, Ale e Stout, disponíveis on on tap, ou seja, tiradas de uma torneira. No nosso post sobre a vida noturna em Londres, a gente indica nove pubs incríveis.
Os pubs também estão entre os melhores lugares para experimentar a comida tradicional da Inglaterra, tipo fish and chips (peixe e batata fritos) e pie and mash (torta salgada com purê de batata). Alguns estabelecimentos tem dinner area, um espaço reservado e mais tranquilo para jantar, que fica, geralmente, no andar de cima.
Viva tudo o que os bairros de Londres têm a oferecer
Tem mil Londres dentro de Londres. É incrível reparar como a arquitetura, a atmosfera, os públicos mudam de um bairro para o outro.
Esses 5 estão entre os bairros favoritos dos turistas — e meus também:
- Westminster: é o coração político de Londres. Localizado entre o St. James Park e o Rio Tâmisa, é onde fica o Big Ben. É uma região organizada, limpa, com arquitetura imponente e sóbria — a cara de Londres.
- Covent Garden: tem alguns dos melhores pubs da cidade, e o seu mercado, Covent Garden Piazza, é um charme. As ruas apertadas de paralelepípedo são uma marca, incluindo cantinhos como o Neal's Yard, onde os prédios sóbrios de tijolo vermelho têm esquadrias pintadas de tudo que é cor (é a foto da galeria lá no topo do post).
- Camden Town: é um dos bairros mais animados de Londres, tem prédios supercoloridos e faixas de pedestres pintadas como arco-íris. É onde morava a cantora Amy Winehouse. Você pode tirar foto com a estátua dela ou tomar um drink no pub que ela frequentava.
- Shoreditch é o bairro jovem de Londres. Em algumas ruas, é difícil de achar um pedacinho de parede branca: quase todo prédio está grafitado. Tem muitos brechós, lojas de moda alternativa, boates e bares descolados.
- Chinatown: tecnicamente, não é um bairro, mas uma região a norte da Leicester Square. Vale passar pelo portal da Wardour Street, passear pelas ruas decoradas, e, é claro, comer: é um dos lugares mais legais para jantar em Londres.
Leve as crianças para ver animais de perto
Entre os programas que mais agradam a criançada estão uma visita ao zoológico em dia de sol ou ao aquário de Londres, que independe de condições do tempo.
O London Zoo fica na parte norte do Regent's Park. Ele abriga cerca de 16 mil animais de 750 espécies diferentes, de formigas cortadeiras minúsculas a um gorila de 193 quilos. Eles são divididos em áreas temáticas superlúdicas, tipo Land of Lions (terra dos leões), Monkey Valley (vale dos macacos) e Bird Safari (safári de aves). A área que eu mais gostei foi a Butterfly Paradise, uma estufa onde a gente pode caminhar entre as borboletas.
Já o Sea Life, que fica ao lado da London Eye, abriga uma das maiores coleções de animais marinhos da Europa. Tem mais de 500 espécies distribuídas por 14 zonas temáticas. A criançada se encanta ali, se agarra no vidro, ri e até solta uns gritinhos animados quando algum animal chega mais perto. O mais legal é um túnel transparente, que te faz sentir dentro do tanque.
Faça um passeio de barco pelo Rio Tâmisa
Uma forma massa de conhecer a cidade de outro ângulo é fazer um passeio de barco pelo Rio Tâmisa. Tem várias empresas que fazem o percurso. Tem passeio ao entardecer, passeio de barco com almoço, tem até passeio de barco que serve o tradicional chá da tarde inglês — dá para matar dois coelhos (ou atrações) com uma cajadada só. Se você tem curiosidade de ver as luzes da cidade à noite, tem também cruzeiro com jantar e música ao vivo.
Também tem a opção do river bus, o barco que é projetado para servir de meio de transporte, mas também rende um passeio bacana. Ele se chama Uber Boat by Thames Clippers e vai parando nod 23 píers entre Putney e Woolwich. A maior parte dos assentos são em área fechada, com janelas panorâmicas. Tente pegar um lugar nos corredores laterais, para admirar melhor a vista.
Encante-se pela Pequena Veneza de Londres
Little Venice é uma fofura: os canais Grand Union and Regent's Canal são cercados por calçadas, com vários arbustos de flores e grandes plátanos carregados. Tem até um café dentro de um barco ancorado, a vista das janelas parece uma pintura!
Dali também partem passeios de barco pelos canais londrinos. Você vai avistar pelo caminho várias embarcações usadas como casa, com espreguiçadeira e sofá sobre o teto, caixa de areia para o gato na popa, vasos de flores, etc. O destino final é Camden Town, mais especificamente as docas do antigo mercado. É um passeio bem agradável para fazer com toda a família.
Visite os estádios de futebol de Londres
Essa dica vai especialmente para os apaixonados por futebol: escolha pelo menos um dos estádios incríveis que há na região e faça uma visita guiada. Tem o gigantesco Wembley, onde a seleção da Inglaterra joga eliminatórias, o Emirates Stadium, estádio do Arsenal, e o Stamford Bridge Stadium, que é o estádio do Chelsea.
Sem querer puxar a brasa para esse último, mas talvez já puxando, o Stamford Bridge fica no bairro de Hammersmith e Fulham, já abrigou jogos da seleção da Inglaterra, finais da Copa da Inglaterra e eventos de outros esportes, como beisebol, críquete e rugby. A visita é uma experiência multimídia, com vídeos de 360 graus e outras surpresas interativas. Por lá, você vai ver os troféus do Chelsea, conhecer o túnel de acesso ao campo, os vestiários e a sala de imprensa.
Admire a arquitetura da St. Paul's Cathedral
A St. Paul's Cathedral tem uma das maiores cúpulas do mundo, visível de vários pontos da cidade. Construída no século XVIII, tem nada menos que 111 metros, o que fez da igreja o prédio mais alto de Londres por muitos anos.
O templo também esbanja arte, desde as delicadas esculturas de Grinling Gibbons no coro até os murais dourados da cúpula de Sir James Thornhill. Também tem obras modernas criadas por muitos artistas condecorados, incluindo Yoko Ono e Antony Gormley. O ingresso te dá direito a subir até a as galerias da cúpula, que oferecem uma bela vista de Londres.
Coloque um pé de cada lado do mundo
Quem se interessa por astronomia precisa visitar o Observatório de Greenwich, onde você pode mergulhar nessa história. É possível visitar, por exemplo, a Octagon Room, a parte mais antiga do Royal Observatory, construído de forma octagonal para fornecer aos astrônomos uma visão ininterrupta do céu. Não deixe de subir na cúpula redonda do observatório, onde tem um gigantesco telescópio de 1893.
Mas a parte mais popular é a linha que marca o Meridiano de Greenwich no chão, onde o povo gosta de tirar foto com um pé no lado Leste e outro do lado Oeste do mundo. Essa área fica no quintal do observatório, só quem paga ingresso da atração pode acessar.
Tire selfies com seus ídolos no museu de cera de Londres
O museu de cera Madame Tussauds tem cerca de 150 cópias exatas de artistas famosos, políticos, membros da família real britânica, escritores, pintores e várias outras personalidades espalhadas pelos três andares do museu. O realismo e exatidão impressionam: a estatura, os figurinos, as linhas de expressão do rosto são fielmente representadas.
Mas o mais legal são as seções temáticas do museu. Quando eu fui, havia salas especiais para os heróis da Marvel (o Hulk ocupava dois andares), do Star Wars (tirei foto pilotando a Millennium Falcon ao lado de Chewbacca) e do Alien (anda-se em fila indiana num corredor escuro, levando sustos com a aparição de imagens bizarras). Também tinha as exibições Câmara dos Horrores e Espírito de Londres, que eu amei. A gente entra em réplicas de táxis londrinos e passa por cenários que contam a história da cidade.
Descubra os bunkers de Churchill
Enquanto Londres resistia aos bombardeios alemães, em 1940, o primeiro-ministro Winston Churchill e seu governo usavam um bunker para planejar a resistência contra os nazistas. Se você se interessou por essas parcas linhas, precisa conhecer as Churchill War Rooms, as salas de guerra, intocadas desde 1945.
Você descubrirá curiosidades sobre a II Guerra Mundial e terá um gostinho de como era a vida no bunker durante os bombardeios. No Churchill Museum, você também terá acesso ao material interativo, incluindo trechos de vídeos, transmissões originais de rádio e muito mais.
Aprenda um pouco de história dentro barcos-museus
Se você se interessa por navegação, vai gostar de saber que Londres tem não só um, mas dois barcos-museus. Eles te possibilitam conhecer um pedaço da história da Inglaterra enquanto percorre todos os níveis, do casco até o convés.
O HMS Belfast é um navio de guerra da década de 1930, ancorado pertinho da Tower Bridge. Foi usado, inclusive, na II Guerra Mundial. Já o Cutty Sark fica no bairro de Greenwich e conta a história das "corridas do chá". Era um veleiro de velocidade que ia até a China para importar a especiaria, séculos atrás. Ambos museus têm cobrança de ingresso.
London Pass vale a pena?
O London Pass by Go City é um pacote digital de créditos turísticos que dá acesso a cerca de 80 atrações em Londres. O preço varia de acordo com duração do plano, tem para 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 10 dias. Rola um desconto gradual para quem adquire mais dias. Você consegue checar a lista de atrações neste link.
O pacote de créditos é válido por dias consecutivos, não por períodos de 24 horas. E começa a valer a partir da primeira atração que você usa. Por exemplo: eu comprei um pacote de três dias e usei pela primeira vez na sexta-feira. Então meu London Pass valeu apenas até domingo, independentemente de eu ter usado ele no sábado.
Algumas atrações importantes e relativamente caras da cidade estão incluídas no London Pass. Abadia de Westminster, St. Paul's Cathedral, Torre de Londres e visita às passarelas da Tower Bridge são as mais imperdíveis na lista de atrações de julho de 2023, na minha opinião.
Mas tem outras atrações importantes que não estão inclusas, como London Eye, o museu de cera Madame Tussauds e o Palácio de Buckingham (aberto a visitas durante o verão europeu). Lembre-se de que os museus mais incríveis de Londres não cobram entrada, como o British Museum, a National Gallery, o Sky Garden, o Museu de História Natural e os lindos parques públicos da cidade.
O London Pass vale a pena para quem tem muito tempo em Londres ou então para quem gosta de conhecer o máximo de atrações possíveis, sem descansar. Se você mais do tipo que prefere curtir a cidade, caminhando sem pressa, parando para um café, perdendo mais tempo que o planejado em uma atração se desejar, talvez o London Pass não seja muito vantajoso.
É possível comprar o London Pass em libras no site oficial do London Pass ou pelo site da Civitatis, que oferece a possibilidade de parcelar o valor e já cobra em reais, sem surpresinhas de IOF. O site oferece atendimento em português ou espanhol, também. Saiba mais.